“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagens espirituais

PERANTE JESUS


Em todos os instantes, reconhecer-se na presença invisível de Jesus, que nos ampara nas obras do Bem Eterno.
Aceitou-nos o Cristo de Deus desde os primórdios da Terra.
Nos menores cometimentos, identificar a Vontade Superior, promovendo em toda parte a segurança e a felicidade das criaturas.
Cada coração humano é uma peça de luz potencial e Jesus é o Sublime Artífice.
Lembrar-se de que o Senhor trabalha por nós sem descanso.
Repouso indébito, deserção do dever.
Sem exclusão de hora ou local, precaver-se contra o reproche e a irreverência para com a Divina Orientação.
O acatamento é prece silenciosa.
Negar-se a interpretar o Eterno Amigo por vulgar revolucionário terreno.
Reconheçamo-lo como a Luz do Mundo.
Renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.
Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito.
Identificar a posição que lhe cabe em relação a Jesus, o Emissário de Deus, evitando confrontos inaceitáveis.
O homem que exige seja o Cristo igual a ele, pretende, vaidosamente, nivelar-se com o Cristo.
Em todas as circunstâncias, eleger, no Senhor Jesus, o Mestre invariável de cada dia.
Somos o rebanho, Jesus é o Divino Pastor.
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” — Paulo. (COLOSSENSES, 3:23.)

Espiri-tista

domingo, 20 de dezembro de 2009

Estudando o espiritismo - E.S.E.

Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação

Enquanto a máxima — Fora da caridade não há salvação — assenta num princípio universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma — Fora da Igreja, não há salvação — se estriba, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém numa fé especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos, alimenta e sanciona a irritação entre sectários dos diferentes cultos que reciprocamente se consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima — Fora da caridade não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma — Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e se perseguem reciprocamente, vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão. É, pois, um dogma essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

Fora da verdade não há salvação equivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam as idéias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria mais elevada e a Humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirara uma verdade relativa e proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, podem todos praticá-la. O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XV, itens 8 e 9.

Espiri-tista

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estudando o espiritismo - E.S.E.

A desgraça real

Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.

Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.

Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? — Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24.

Francisco Rebouças

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

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Espiri-tista

domingo, 6 de dezembro de 2009

Estudando o evangelho

Preces inteligíveis


Se eu não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a quem falo e aquele que me fala será para mim um bárbaro. — Se oro numa língua que não entendo, meu coração ora, mas a minha inteligência não colhe fruto. — Se louvais a Deus apenas de coração, como é que um homem do número daqueles que só entendem a sua própria língua responderá amém no fim da vossa ação de graças, uma vez que ele não entende o que dizeis? — Não é que a vossa ação não seja boa, mas os outros não se edificam com ela. (S. PAULO, 1ª aos Coríntios, cap. XIV, vv. 11, 14, 16 e 17.)

A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado. Ora, é impossível conjugar um pensamento qualquer ao que se não compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração. Para a imensa maioria das criaturas, as preces feitas numa língua que elas não entendem não passam de amálgamas de palavras que nada dizem ao espírito. Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte uma idéia e, desde que não seja entendida, nenhuma idéia poderá despertar. Será dita como simples fórmula, cuja virtude dependerá do maior ou menor número de vezes que a repitam. Muitos oram por dever; alguns, mesmos, por obediência aos usos, pelo que se julgam quites, desde que tenham dito uma oração determinado número de vezes e em tal ou tal ordem. Deus vê o que se passa no fundo dos corações; lê o pensamento e percebe a sinceridade. Julgá-lo, pois, mais sensível à forma do que ao fundo é rebaixá-lo.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, itens 16 e 17.


Espiri-tista

sábado, 28 de novembro de 2009

Estudando o espiritismo - E.S.E.

Conhece-se a árvore pelo fruto


A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)
Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)
Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.
Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXI, itens 1 a 3.
Espiri-tista

sábado, 21 de novembro de 2009

Estudando o evangelho

Maneira de orar
O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?
A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.
A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós.
Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional. — Monod. (Bordéus, 1862.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, item 22.
Espiri-tista

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estudando o Espiritismo

Ação da prece. Transmissão do pensamento
A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.
Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, itens 9 a 11.

Espiri-tista

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estudando o evangelho

JESUS

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.
Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.
Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, itens 3 e 4.
Espiri-tista

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não seja hipócrita!

Seja o mesmo, dentro e fora do lar.

O lar é a sociedade em miniatura!

A sociedade é o lar ampliado.

Num e noutra, seja o mesmo: firme em sua palavra, seguro em seu pensamento, honesto em seus atos, calmo na confiança em si mesmo.

O homem é o que é.

E a manifestação externa reflete o estado íntimo de nossa alma.
Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
Francisco Rebouças

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mensagens espirituais

Culto Espírita

“Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los.”JESUS - MATEUS, 5: 11
“Assim corno o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”Cap. 1, 7. *

O Culto Espírita,expressando veneração aos princípios evangélicos que ele mesmo restaura, apela para o íntimo de cada um, a fim de patentear-se.

Ninguém precisa inquirir o modo de nobilita-lo com mais grandeza, porque reverenciá-lo é conferir-lhe força e substância na própria vida.

Mãe, aceitarás os encargos e os sacrifícios do lar amando e auxiliando a Humanidade, no esposo e nos filhos que a Sabedoria Divina te confiou.

Dirigente, honrarás os dirigidos.Legislador, não farás da autoridade instrumento de opressão.
Administrador, respeitarás a posse e o dinheiro, empregando-lhes os recursos no bem de todos, com o devido discernimento.

Mestre, ensinarás construindo.

Pensador, não torcerás as convicções que te enobrecem.

Cientista, descortinarás caminhos novos, sem degradar a inteligência.

Médico, viverás na dignidade da profissão sem negociar com. as dores dos semelhantes.

Magistrado, sustentarás a justiça.

Advogado, preservarás o direito.

Escritor, não molharás a pena no lodo da viciado, nem no veneno da injúria.

Poeta, converterás a inspiração em fonte de luz.

Orador, cultivarás a verdade.

Artista, exaltarás o gênio e a sensibilidade sem corrompê-los.

Chefe, serás humano e generoso, sem fugir à imparcialidade e à razão.

Operário, não furtarás o tempo, envilecendo a tarefa.

Lavrador, protegerás a terra.

Comerciante, não incentivarás a fome ou o desconforto, a pretexto de lucro.

Cobrador de impostos, aplicarás os regulamentos com eqüidade.

Médium, serás sincero, e leal aos compromissos que abraças, evitando perverter os talentos do plano espiritual no profissionalismo, religioso. 0 culto espírita possui um templo, vivo em cada, consciência na, esfera de todos aqueles que lhe esposam as instruções, de conformidade com o ensino de Jesus: “0 reino de Deus está dentro de vós” e toda a sua teologia se resume na definição do Evangelho: “a cada um por suas obras”.

A vista disso, prescindindo de convenção pragmática, temos nele o caminho libertador alma, educando-nos raciocínio e sentimento, para que possamos servir na construção do mundo melhor.

*A presente citação e todas as demais colocadas neste livro, em seguida aos textos evangélicos, forem extraídas de “0 Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Nota do Autor espiritual.
Livro: O Livro da Esperança
Chico Xavier/Emmanuel
Espiri-tista

domingo, 1 de novembro de 2009

Mansagens Espirituais

EXPERIÊNCIA DOMÉSTICA




Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.

A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro.

Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida
.
O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível.

Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.

Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência.

Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura.

O trabalho digno é a cobertura de sua independência.

Aconselhe a criança e ajude a criança na formação espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas idéias e empreendimentos.

Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade?

Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar.
Livro: Sinal Verde
Chico Xavier/André Luiz
Espiri-tista

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ensinos de Luz

Escuta!

Se algum propósito de vingança te penetra o espírito, nas ocasiões escuras da Terra, comparece com ele à presença do Senhor, através da oração e Jesus te ensinará a praticar, em teu próprio benefício, a silenciosa e celeste resposta do amor.

Livro: Doutrina e Aplicação
Chico Xavier / Emmanuel.
Francisco Rebouças

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Almoço Fraterno

A SEF - Sociedade espírita Fraternidade, promoverá no próxio dia 10/11/2009, no restaurante Família Paludo, no bairro de São Francisco/Niterói - RJ, mais um almoço fraterno em prol das obras assistencias do Remanso Fraterno.
Adesão: R$ 50,00;
Bufffet Livre;
Refrigerante e Sobremesa;
Agende-se: 10/11, às 12:30h.
Compareça, prestigie, divulgue.
Espiri-tista

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudando o Espiritismo

Não vades ter com os gentios


Jesus enviou seus doze apóstolos, depois de lhes haver dado as instruções seguintes: Não procureis os gentios e não entreis nas cidades dos samaritanos. — Ide, antes, em busca das ovelhas perdidas da casa de Israel; — e, nos lugares onde fordes, pregai, dizendo que o reino dos céus está próximo. (S. MATEUS, cap. X, vv. 5 a 7.)
Em muitas circunstâncias, prova Jesus que suas vistas não se circunscrevem ao povo judeu, mas que abrangem a Humanidade toda. Se, portanto, diz a seus apóstolos que não vão ter com os pagãos, não é que desdenhe da conversão deles, o que nada teria de caridoso; é que os judeus, que já acreditavam no Deus uno e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, a lhes acolherem a palavra. Com os pagãos, onde até mesmo a base faltava, estava tudo por fazer e os apóstolos não se achavam ainda bastante esclarecidos para tão pesada tarefa. Foi por isso que lhes disse: “Ide em busca das ovelhas transviadas de Israel”, isto é, ide semear em terreno já arroteado. Sabia que a conversão dos gentios se daria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no centro mesmo do Paganismo.
Essas palavras podem também aplicar-se aos adeptos e aos disseminados do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os zombadores obstinados, os adversários interessados são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. Que, pois, a exemplo destes, procurem, primeiramente, fazer prosélitos entre os de boa vontade, entre os que desejam luz, nos quais um gérmen fecundo se encontra e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que não querem ver, nem ouvir e tanto mais resistem, por orgulho, quanto maior for a importância que se pareça ligar à sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claro, do que a um só que se compraza na treva, porque, assim procedendo, em maior proporção se aumentará o número dos sustentadores da causa. Deixar tranqüilos os outros não é dar mostra de indiferença, mas de boa política. Chegar-lhes-á a vez, quando estiverem dominados pela opinião geral e ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu derredor. Aí, julgarão que aceitam voluntariamente, por impulso próprio, a idéia, e não por pressão de outrem. Depois, há idéias que são como as sementes: não podem germinar fora da estação apropriada, nem em terreno que não tenha sido de antemão preparado, pelo que melhor é se espere o tempo propício e se cultivem primeiro as que germinem, para não acontecer que abortem as outras, em virtude de um cultivo demasiado intenso.
Na época de Jesus e em conseqüência das idéias acanhadas e materiais então em curso, tudo se circunscrevia e localizava. A casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram outros pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as idéias se universalizam e espiritualizam. A luz nova não constitui privilégio de nenhuma nação; para ela não existem barreiras, tem o seu foco em toda a parte e todos os homens são irmãos. Mas, também, os gentios já não são um povo, são apenas uma opinião com que se topa em toda parte e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como do Paganismo triunfou o Cristianismo. Já não são combatidos com armas de guerra, mas com a força da idéia.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, itens 8 a 10.
Espiri-tista

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Estudando o Espiritismo

Beneficência exclusiva


É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas da mesma opinião, da mesma crença, ou do mesmo partido? Não, porquanto precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens. O verdadeiro cristão vê somente irmãos em seus semelhantes e não procura saber, antes de socorrer o necessitado, qual a sua crença, ou a sua opinião, seja sobre o que for. Obedeceria o cristão, porventura, ao preceito de Jesus-Cristo, segundo o qual devemos amar os nossos inimigos, se repelisse o desgraçado, por professar uma crença diferente da sua? Socorra-o, portanto, sem lhe pedir contas à consciência, pois, se for um inimigo da religião, esse será o meio de conseguir que ele a ame; repelindo-o, faria que a odiasse. — S. Luís. (Paris, 1860.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIII, item 20.
Espiri-tista

domingo, 11 de outubro de 2009

Horário de Verão!

Atenção caros amigos, vamos avisar nossos irmãos que a partir de domingo dia 18/10/2009, as atividades de nossas casas espíritas estarão se iniciando uma hora mais cedo, em virtude do horário de verão.
O horário de verão estará em vigor atéo dia 20 de fevereiro de 2010. Nesse período, os relógios devem ser adiantados em uma hora.
Segundo fontes do governo, a economia de energia chegará a 5% do consumo em horários de pico. O horário de verão foi criado para amenizar as frequentes faltas de energia em diversas regiões do país durante o verão, e assim, aumentar a segurança do sistema elétrico brasileiro.
Muitos brasileiros continuam achando que a medida é desnecessária, porque os reservatórios das principais usinas hidrelétricas estão cheios e podem garantir o fornecimento de energia elétrica sem necessidade de qualquer medida dessa ordem.
Entretanto, o governo argumenta que a economia de energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste está estimada em 1.800 megawatts, enquanto a região Sul deverá ter uma redução no consumo de 500 megawatts.
O horário de verão está determinado para os Estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, e para o Distrito Federal.
Espiri-tista

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SUICÍDIO, Nunca!

Não é possível abranger, neste modesto artigo, ou até mesmo num simples capítulo de um livro, o ato tão angustioso, grave, sombrio, e covarde que é o suicídio, o qual em muito tem elevado as estatísticas mundiais, dos fatores que redundam em morte.

Que poderá levar o homem a cometer esse gesto de extremo desespero?

Eis a pergunta, inquietante, que a mente humana formula, em todos os continentes, diante da incidência de suicídios em milhares e milhares de lares de todo o planeta, quer sejam lares humildes, quer nos de mediana condição, ou naqueles onde a riqueza impera.

Apontamos, em tese, algumas das principais motivações, ao nosso modesto modo de ver, que levam o indivíduo a pensar e até mesmo cometer este desesperador ato, sabendo que outras inúmeros causas podem ser aduzidas a estas que abaixo relacionamos.

1) Falta de fé;
2) Orgulho Exacerbado;
3) Desespero e Tédio;
4) Desequilíbrio nervoso;
5) Desânimo com moléstias consideradas incuráveis;
6) Sugestões de encarnados ou desencarnados.

A falta de fé, é sem dúvidas a maior responsável pela quase totalidade dos suicídios.

É justamente na fé que encontramos o alimento que nos fortalece a alma, revigorando-nos para os embates naturais da vida de qualquer ser humano, com perspectivas otimistas de alcançar a vitória ao final da luta.

É pela fé que nos propomos a fazer a parte que nos cabe executar e esperamos confiantes em Deus nosso Pai, e em seus dignos emissários, a resolução da parte que não depende de nossa vontade.

A fé é mãe generosa dos que confiam, que trabalham convictos de que no momento certo a ajuda do alto lhes chegará; e aquele que a tem, eleva seu pensamento numa calorosa prece, haurindo do fluido cósmico universal as substâncias balsâmicas, calmantes, harmoniosas... que nos ajudam a aclarar o entendimento e fortalecer o coração.

O Benfeitor Emmanuel, nos esclarece que: “quando a dor nos entenebrece os horizontes da alma, subtraindo-nos a serenidade e a alegria, tudo parece escuridão envolvente e derrota irremediável, induzindo-nos ao desânimo e insuflando-nos o desespero; todavia, se acendemos no coração leve flama da prece, fios imponderáveis de confiança ligam-nos o ser a Deus”.

O Orgulho Exacerbado, não é, outra coisa senão a ausência de humildade, pois o humilde não se faz orgulhoso; ao contrário, humildade é o mais poderoso antídoto para o orgulho e o egoísmo. O orgulho ferido tem sido causa de desastres e dores que castigam seus portadores por séculos afio.

O Desespero e o tédio, que assolam grande parte das criaturas humanas as levam a se acharem sem quaisquer perspectivas de melhora e, invadidas pelo desgosto que as espreitam, encontram como solução para seus problemas o fim da vida que julgam acabar também com os problemas que vivenciam. São inúmeras as mensagens deixadas pelos desesperados suicidas, com referência ao "desencanto com a vida", sem que procurassem buscar ajuda para o fortalecimento da esperança em dias melhores.

O Desequilíbrio nervoso, que poderia ter sido combatido e até evitado no seu início, se o indivíduo tivesse procurado os adequados recursos que a moderna medicina é capaz de propiciar, muito provavelmente ter-se-ia restabelecido o seu equilíbrio emocional, e não teria chegado às raias da loucura para tal cometimento.

Desânimo com moléstias consideradas incuráveis: As moléstias incuráveis, são também fatores de grande motivo de suicídios, pois muitos dos portadores dessas moléstias não vêm mais motivos para continuarem nas estatísticas dos vivos, não percebendo que a Deus tudo é perfeitamente possível, e que muitas das enfermidades que ontem matavam sem apelação, hoje são perfeitamente controladas pela Medicina moderna, e com o pensamento desarmonizado, esperando apenas o dia da morte, têm na vida um fardo altamente pesado que desejam se ver livres o mais breve possível, visualizando no suicídio a única solução viável.

O desânimo é uma falta, esclarecem-nos os espíritos superiores, falta que é sem dúvida na maioria dos casos o início de tudo; é ele inimigo perigoso, contra o qual deveremos estar sempre alertas, visto que é altamente contagioso, instalando-se quase que de maneira imperceptível no ser, que passa de repente a não ter vontade para as coisas mais normais do dia a dia das pessoas, perdendo pouco a pouco o interesse pela vida, e não acreditando sequer nos poderes do Pai Celestial.

A Doutrina Espírita, nos esclarece que “fé inabalável só é aquela que é capaz de encarar frente a frente, a razão em todas as épocas da humanidade”; pede a seus sinceros adeptos para suportar e vencer, resistir e transpor os mais sérios obstáculos, inclusive os relacionados com uma existência dolorosa, sob o aspecto moral ou físico, pois os férteis e aflitivos problemas, de nossa estada neste planeta em cada encarnação não passam de um piscar de olhos se comparados à eternidade que nos espera para gozarmos da verdadeira felicidade que não conquistaremos nesse nosso estado de espíritos imperfeitos; mas, fadados ao progresso e a sublimação; afirmando-nos que quem tem fé não deserta da vida, pois sabe que os recursos divinos, de socorro à humanidade, são inesgotáveis. Não conseguiremos jamais esvaziar os mananciais sublimes e incalculáveis da misericórdia de Deus!

Diante dos problemas causados pela moléstia considerada incurável, procura o enfermo, algumas vezes, no suicídio, a solução do seu problema; infeliz engano, pois a ninguém é lícito conhecer até onde chegam os recursos curadores da Espiritualidade Superior, que é a representação da soberana bondade Divina, caindo em desespero ainda maior, visto que além da doença que não se curará por si só, ainda terá que dar conta do veículo físico que a misericórdia divina lhe concedeu para seu crescimento como espírito imortal a caminho da angelitude.

Quantas vezes amigos do Mais Alto intervêm, prodigiosamente, quando a Medicina, desalentada, já desistiu por ter chegado ao limite de sua capacidade de ação, não encontrando recursos nos atuais conhecimentos desenvolvidos pelas pesquisas científicas?

Sugestões de encarnados e desencarnados: Há outro tipo de suicídio, aquele que resulta da indução, sutil ou ostensiva, de terceiros, encarnados ou desencarnados, especial e mais numerosamente dos desencarnados, não sendo demais afirmar, por efeito de observação, que a quase totalidade dos auto-extermínios foi estimulada por entidades perversas, inimigas ferrenhas do passado, que, ligando-se ao campo mental de quantos idealizam, em momento infeliz, o suicídio, intensificando-lhes, na hora adequada, a sinistra idéia.

Grande número dos suicidas se deixou envolver pelas sugestões de pessoas desequilibradas dos dois planos da vida, e se já tinham motivos pessoais para cometerem esse ato lastimável, encontram nessas sugestões, material farto e poderoso para seu cometimento. Pessoas há que não sabem sugerir coisas positivas, e só conversam sobre assuntos negativos, desanimadores, influenciando o fraco de espírito, ao desespero e à desdita.

Precisamos entender que o ser humano, tem na razão, o grande e justo juiz de seus atos, pois é pela razão que deve embasar seus fundamentos materiais, morais, religiosos, utilizando-se dessa eficaz ferramenta para consolidar uma fé raciocinada, que lhe indicará o melhor caminho a seguir, mesmo diante de inúmeras sugestões dos “entendidos” que não deixarão de dar sua opinião, mesmo sem serem convidados a opinar.

Do outro lado da vida, o suicida que teve a ilusão de ver seus problemas resolvidos com a extinção do corpo físico, que acreditava ver cessarem suas dores e problemas, depara-se com a inusitada situação de ver agravada sua desgraça, com os mesmos sofrimentos dos quais se julgava livre, e mergulhado na tortura.

A Doutrina Espírita, nos apresenta relatos de antigos suicidas e obras especializadas, de origem mediúnica, falando-nos, inclusive, de vales sinistros, onde se congregam, em infelizes e trevosas sociedades, os que sucumbiram no auto-extermínio.

Nessas regiões, indescritíveis na linguagem humana, os quadros são terríveis, de desespero, angústia, lamentação, solidão, trevas, pesadelos horrendos, com a sensação, por parte do infeliz, de que se encontra "num deserto, onde os gritos e gemidos têm ressonâncias fúnebres", o arrependimento do impensado ato cometido lhe traz a visão constante das cenas do seu suicídio; recordação aflitiva dos familiares do lar distante, dolorosamente perdidos na insânia de sua atitude, causando dores e lágrimas em todos.

Passa então a ter saudades da vida; dos entes queridos; das coisas que possuía e que não soube valorizar, por lhe haver faltado um pouco mais de fé e confiança na ajuda de Deus, que tem sempre no momento adequado, a solução para enviar ao seu filho muito amado, que deveria acreditar, que na hora mais adequada a solução chegaria.

Os mais variados efeitos psicológicos e as mais diversas repercussões morais tornam a presença do suicida, no mundo espiritual, um autêntico inferno, onde estagiará não se pode precisar por quanto tempo, pois tudo dependerá de uma série de fatores que não temos condições de enumerar, mas que fazem parte da Lei Natural de Amor e Justiça.

Sofrerá inevitavelmente os ataques de entidades cruéis, com acusações e blasfêmias, tornando-se vítima de sevícias e de sinistros verdugos que o perseguirão na longa noite dos que não tiveram coragem para enfrentar o fardo que Deus os confiou para seu próprio burilamento.

Se, fosse possível, aos nossos olhos uma breve e pálida visão das cenas torturantes com que se deparam os suicidas, no mundo espiritual, com absoluta certeza afirmamos, que o homem jamais admitiria a morte por fuga de seus problemas na vida de encarnado, e com isso diminuiria quase que totalmente as estatísticas sobre esse tipo de morte.

O Espiritismo, chamando a atenção dos homens para a realidade da vida do suicida após a morte do corpo físico, apresentando a todos os testemunhos dos próprios Espíritos que cometeram esse ato insano, ensina-nos que a vida é concessão de Deus e só Ele pode dar cabo no devido tempo.

Em O Livro dos Espíritos, Parte Quarta, capítulo I, “das penas e gozos terrestres”, encontramos numerosas perguntas formuladas pelo Codificador e tão bem esclarecidas pelos Espíritos Superiores sobre o suicídio.

Convidamos o leitor a lê-las e sobre elas meditar.

Que o bondoso Mestre de Nazaré, nos envolva em suas bênçãos e que jamais busquemos no suicídio a solução para qualquer dos nossos problemas.

Francisco Rebouças

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estudando o evangelho

Uma realeza terrestre


8. Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer pira chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. II, Item 8.

Espiri-tista

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Conduta Espírita

1 DA MULHER

Compenetrar-se do apostolado de guardiã do instituto da família e da sua elevada tarefa na condução das almas trazidas ao renascimento físico.

Todo compromisso no bem é de suma importância no mundo espiritual.

Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se às conquistas morais que falam de perto à vida imperecível, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.

O retorno à condição de desencarnado significa retorno à consciência profunda.

Afinar-se com os ensinamentos cristãos que lhe situam a alma nos serviços da maternidade e da educação, nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade santificante.

Quem foge à oportunidade de ser útil engana a si mesmo.

Sentir e compreender as obrigações relacionadas com as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade das provações regenerativas que assinalam a maioria dos consórcios terrestres.

O sacrifício representa o preço da alegria real.

Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simples ligação sexual, sem as belezas da maternidade.

Junto dos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almas para a eternidade.

Reconhecer grave delito no aborto que arroja o coração feminino à vala do infortúnio.

Sexo desvirtuado, caminho de expiação.

Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias deliberações com prudência e realismo, em seus deveres de irmã, filha, companheira e mãe.

O trabalho da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito.

“E, respondendo, disse-lhe Jesus: — Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
(LUCAS, 10:41 e 42).
Waldo Vieira/André Luiz.
Espiri-tista

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mensagens espirituais

ENTRE CÔNJUGES


Prossiga amando e respeitando os pais, depois da formação da própria casa, compreendendo, porém, que isso traz novas responsabilidades para o exercício das quais é imperioso cultivar independência, mas, a pretexto de liberdade, não relegar os pais ao abandono.
Não deprecie os ideais e preocupações do outro.
Selecione as relações.
Respeite as amizades do companheiro ou da companheira.
É preciso reconhecer a diversidade dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida.
Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-los ao desenvolvimento justo.
Jamais desprezar a importância das relações sexuais com o respeito à fidelidade nos compromissos assumidos.
Não sacrifique a paz do lar com discussões e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da Humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da Humanidade começa no reduto doméstico.
Não deixe de estudar e aprimorar-se constantemente, sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de solteira.
Sempre necessário compreender que a comunhão afetiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e segurança.

Livro: Sinal Verde
F. C. Xavier/André Luiz
Espiri-tista

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Atenção!





Espiri-tista

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Somos pela Vida!

Aborto, Jamais


A liberdade que prezas
Por galardão de tua vida,
Quantas vezes a arrevesas,
Fazendo-a mais reduzida?

Se te proclamas, ufano,

Defensor dos inocentes,
Não te apresentes insano
Entre os mais indiferentes.

Aborto! Jamais o faças
Resolução de problemas,
Pois, pelo ser que rechaças,
Terás a dor como algemas.

Aborto! Nunca cogites

Dessa trama inferior.
Por mais na agrura te agites,
Confia mais no Senhor.

Quem ama jamais se estende

Justificando o que é mal.
A vida é bênção que esplende.
Aborto é o que, afinal?

Não tisnes tua consciência

Com alusões sem sentido,
P´ra não sofreres a ardência
Pelo filho não nascido.

Goza, então, tua liberdade

Com inteireza no bem,
Sem remorsos, com verdade,
Desde a Terra até o além.

José Raul Teixeira.
Ditado pelo Espírito Belmiro Braga.
Mensagem psicografada na Sociedade Espírita Fraternidade - RJ


Espiri-tista

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Estudando o Evangelho

A cólera

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? — Entregais-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.
Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!
Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. — Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. IX, item 9.
Espiri-tista

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estudando o evangelho

A reencarnação fortalece os laços de família (II)

A união e a afeição que existem entre pessoas parentes são um índice da simpatia anterior que as aproximou. Daí vem que, falando-se de alguém cujo caráter, gostos e pendores nenhuma semelhança apresentam com os dos seus parentes mais próximos, se costuma dizer que ela não é da família. Dizendo-se isso, enuncia-se uma verdade mais profunda do que se supõe. Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatizas se esvaem. E desse modo que se opera a fusão das diferentes categorias de Espíritos, como se dá na Terra com as raças e os povos.
O temor de que a parentela aumente indefinidamente, em conseqüência da reencarnação, é de fundo egoístico: prova, naquele que o sente, falta de amor bastante amplo para abranger grande número de pessoas. Um pai, que tem muitos filhos, ama-os menos do que amaria a um deles, se fosse único? Mas, tranqüilizem-se os egoístas: não há fundamento para semelhante temor. Do fato de um homem ter tido dez encarnações, não se segue que vá encontrar, no mundo dos Espíritos, dez pais, dez mães, dez mulheres e um número proporcional de filhos e de parentes novos. Lá encontrará sempre os que foram objeto da sua afeição, os quais se lhe terão ligado na Terra, a títulos diversos, e, talvez, sob o mesmo título.
Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. IV, itens 19 a 21.
Espiri-tista

Estudando o espiritismo


37. - Tirai ao homem o Espírito livre e independente, sobrevivente à matéria, e fareis dele uma simples máquina organizada, sem finalidade, nem responsabilidade; sem outro freio além da lei civil e própria a ser explorada como um animal inteligente. Nada esperando depois da morte, nada obsta a que aumente os gozos do presente; se sofre, só tem a perspectiva do desespero e o nada como refúgio. Com a certeza do futuro, com a de encontrar de novo aqueles a quem amou e com o temor de tornar a ver aqueles a quem ofendeu, todas as suas idéias mudam. O Espiritismo, ainda que só fizesse forrar o homem à dúvida relativamente à vida futura, teria feito mais pelo seu aperfeiçoamento moral do que todas as leis disciplinares, que o detêm algumas
vezes, mas que o não transformam.
A Gênese - Cap. I, item 37.
Espiri-tista

sexta-feira, 17 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Deus está em você!

Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!
Jamais você está desamparado.
Nunca está só.
Não permita que a mágoa o perturbe: procure manter-se calmo, para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.
Assim poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.

* * * * * * * * * * * * * * *
Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
Espiri-tista

domingo, 28 de junho de 2009

Estudando o evangelho

Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo

Jesus, tendo vindo às cercanias de Cesaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” — Eles lhe responderam: “Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” — Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” — Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” — Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S. Mateus, cap. XVI, vv. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, vv. 27 a 30.)
Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca, ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso — porque uns diziam que João Batista ressuscitara dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que uns dos antigos profetas ressuscitara. — Disse então Herodes: “Mandei cortar a cabeça a João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas?” E ardia por vê-lo. (S. Marcos, cap. VI, vv. 14 a 16; S. Lucas, cap. IX, vv. 7 a 9.)
(Após a transfiguração.) Seus discípulos então o interrogam desta forma: “Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?” — Jesus lhes respondeu: “É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas: — mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve. É assim que farão sofrer o Filho do Homem.” — Então, seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que ele falara. (S. Mateus, cap. XVII, vv. 10 a 13; — S. Marcos, cap. IX, vv. 11 a 13.)
A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.
A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 1 a 4.

Espiri-tista

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudando o evangelho

Os órfãos
Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos, para exortar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Ponderai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade: não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois freqüentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusados, se na choupana a enfermidade e a miséria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao benefício que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que eqüivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mesmos e pelos vossos. — Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 18.
Espiri-tista

sexta-feira, 12 de junho de 2009

NO TEMPLO


Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações.

O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores.

Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração.

Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos.

Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilíbrios vários.

O silêncio favorece a ordem.

Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes.

O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.

Coibir-se de evocar a presença de determinada entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral.

A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.

Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor.

A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.

Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos.

Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas.

Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas.

Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.

Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.

A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo.

“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” — Jesus. (MATEUS, 18:20.)

Livro: Conduta Espírita
Waldo Vieira/André Luiz


Espiri-tista

terça-feira, 9 de junho de 2009

Estudando o espiritismo

1. Que é Deus?

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (1). (Vide Nota Especial n° 1, da Editora (FEB), à pág. 494.)
2. Que se deve entender por infinito?

“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?

“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.” Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.
(1) O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas, é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para as perguntas e respostas foi o empregado.
Espiri-tista

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O amor é liberdade!




O amor não aprisiona, liberta!



Espiri-tista

sábado, 23 de maio de 2009

Não critique

Não Critique!
Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.
A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo!
Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
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Espiri-tista

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Estudando o Evangelho

A paciência

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. — Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 7.


Espiri-tista

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Lindas Mensagens



Espiri-tista

terça-feira, 12 de maio de 2009

Mensagens de sabedoria




Amigos, estaremos trazendo mensagens como essa do saudoso Chico, e outras várias para nosso esclarecimento, sempre de teor elevado moral espiritual.
Saudações,
Espiri-tista

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mediunidade - Esclarecendo dúvidas

Amigos, seguem as intruções definitivas de quem conhece sobre o assunto alimentação dos médiuns na tarefa mediúnica.

P: Como deve ser a dieta alimentar dos médiuns nos dias de trabalho mediúnico?

R: - A dieta alimentar dos médiuns deverá constituir-se daquilo que lhes possa atender às necessidades, sem descambar para os excessos ou tipos de alimentos que, por suas características, poderão provocar implicações digestivas, perturbando o trabalhador e, conseguintemente, os labores dos quais participe. Desse modo, torna-se viável uma alimentação normal, evitando-se os excessivos condimentos e gorduras que, independente das atividades mediúnicas, prejudicam bastante o funcionamento orgânico.

P: A alimentação vegetariana será mais aconselhável para os médiuns em geral?

R: A questão da dieta alimentar é fundamentalmente de foro íntimo ou acatará a alguma necessidade de saúde, devidamente prescrita. Afora isto, para o médium verdadeiro não há a chamada alimentação ideal, embora recomende o bom senso que se utilize uma alimentação que lhe não sobrecarregue o organismo, principalmente nos dias de reunião mediúnica, a fim de que não seja perturbado por qualquer processo de conturbada digestão que, com certeza, lhe traria diversos inconvenientes.

A alimentação não define, por si só, o potencial mediúnico dos médiuns que deverão dar muito maior validade à sua vida moral do que à comida obviamente.

Algumas pessoas recomendam que não se comam carnes, nos dias de tarefa mediúnica, enquanto outras recomendam que não se deve tomar café ou chocolate, alegando problemas das toxinas, da cafeína, etc., esquecendo-se que deveremos manter uma alimentação mais frugal, a partir do período em que já não tenha tempo o organismo para uma digestão eficiente.

É mais compreensível, e me parece mais lógico, que a pessoa coma no almoço o seu bife, se for o caso, ou tome seu cafezinho pela manhã, do que passar todo o dia atormentada pela vontade desses alimentos, sem conseguir retirar da cabeça o seu uso, deixando de concentrar-se na tarefa, em razão da ansiedade para chegar em casa, após a
reunião, e comer ou beber aquilo de que tem vontade.

Por outro lado, a resposta dos espíritos à questão 723 de O Livro dos Espíritos é bastante nítida a esse respeito, deixando o espírita bem à vontade para a necessária compreensão, até porque a alimentação vegetariana não indica nada sobre o caráter do vegetariano. Lembremo-nos que o “médium” Hitler era vegetariano e que o médium Francisco Cândido Xavier se alimenta com carne”.

Não é no intuito de negar o quanto é saudável o habito de se abster de carnes vermelhas, mas simplesmente de mostrar que o fato de ingerirmos este tipo de alimento não nos impede, nem nos desabilita da prática da mediunidade nos parâmetros seguros da codificação.


Entrevista de RAUL TEIXEIRA, para a Revista “O Mensageiro”, sobre alimentação do Médium no dia da reunião mediúnica.


Espiri-tista

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A humildade é componente indispensável!

Muitos médiuns na Seara espírita, de forma equivocada continuam a se julgarem indispensáveis nas tarefas da mediunidade nas instituições espíritas, onde alguns deles exigem posição de destaque, evidenciando a sua importância para as tarefas da casa espírita que freqüentam.

Esquecem esses companheiros, que as principais instruções dos Espíritos Superiores para que alguém obtenha relativo sucesso na empreitada a que se propõe na Seara de Jesus são justamente as que propiciem ao médium a maior discrição possível, e a maior vigilância para não ceder às tentações que o rodeiam.

Os Médiuns de grande conceito na área da mediunidade que conhecemos, primam justamente pelo zelo que cultivam em se distanciarem da fama e do exibicionismo pernicioso, pois, como pessoas que detêm o conhecimento da faculdade mediúnica, sabem perfeitamente que se não se mantiverem em sintonia afinada com os Bons Espíritos, estarão se candidatando ao envolvimento com espíritos de baixo teor vibratório, ou seja, estarão sendo manipulados por criaturas interesseiras, ignorantes e muitas vezes perversas, que os conduzirão ao abismo das dores e dos sofrimentos.

Por essa razão é que o espírita consciente, jamais se descuida do estudo acurado dos postulados espíritas, doutrina consoladora e esclarecedora, que vê na razão e no bom senso, os roteiros mais seguros a serem seguidos, por quem não pretende se deixar levar pela lábia envolvente de pseudo-sábios, ou de falsos profetas dos dois planos da vida, que tentarem influenciá-lo.

Em O Livro dos Médiuns, podemos destacar entre tantas, a informação sábia dos Emissárias da Espiritualidade Superior, que abaixo transcrevemos:

“227. Se o médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento, exerce, todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral. Pois que, para se comunicar, o Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium, esta identificação não se pode verificar, senão havendo, entre um e outro, simpatia e, se assim é lícito dizer-se, afinidade. A alma exerce sobre o Espírito livre uma espécie de atração, ou de repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles. Ora, os bons têm afinidade com os bons e os maus com os maus, donde se segue que as qualidades morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos Espíritos que por ele se comunicam. Se o médium é vicioso, em torno dele se vêm grupar os Espíritos inferiores, sempre prontos a tomar o lugar aos bons Espíritos evocados. As qualidades que, de preferência, atraem os bons Espíritos são: a bondade, a benevolência, a simplicidade do coração, o amor do próximo, o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria.” 1

Que busquemos todos nós que nos dizemos seguidores do espiritismo, nas obras da codificação e nas demais de reconhecido conteúdo doutrinários os verdadeiros ensinamentos que precisamos ter para que cada vez mais e melhor nos candidatemos ao serviço na Seara de Jesus, certos de que a nossa responsabilidade pelas obras que efetivamente realizarmos nos esperarão com a devida retribuição em bênçãos ou desditas, mas cedo ou mais tarde, pois, a Justiça Divina nos convocará por intermédio da nossa própria consciência à prestação de contas das tarefas sob nossa responsabilidade, no concerto universal da melodia do amor e da paz que há de ser executada um dia em sua plenitude sublime por todos os corações evangelizados e moralizados regidos pelo próprio Jesus Cristo.

Fonte:
1) Livro dos Médiuns – FEB. 59, edição, item - 227.

Espiri-tista.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Informe Espiri-tista

Toma Posse a nova diretoria da FUNTARSO / Rádio Rio de Janeiro.


No último dia 18 de abril (sábado), o Conselho Curador da Fundação Cristã-Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO), entidade operadora da Rádio Rio de Janeiro (1400 KHz AM), elegeu e empossou, em Assembléia Geral Ordinária, a sua nova Diretoria, composta pelos seguintes membros (com os correspondentes endereços eletrônicos de contato):

Presidente: Dr. Jadiel João Baptista de Oliveira (presidência@radioriodejaneiro.am.br);

Vice-Presidente: Sr. Gerson Simões Monteiro (vicepresidente@radioriodejaneiro.am.br);

Secretário: Sr. Newton de Oliveira Leal (diretoria@radioriodejaneiro.am.br);

Tesoureiro: Sr. Antonio Celente Videira (diretoria@radioriodejaneiro.am.br);

Diretor de Radiodifusão:
Sr. Átila Roberto de Castro Miranda (diretoria@radioriodejaneiro.am.br);

Diretor Administrativo:
Sr. Roberto do Nascimento Vitorino (diretoriaadministrativa@radioriodejaneiro.am.br);

Diretora de Promoção:
Sra. Maria José Gomes da Silva (diretoria@radioriodejaneiro.am.br);

Diretor de Marketing: Sr. Cristiano Alves Moreira (marketing@radioriodejaneiro.am.br).

O mandato da nova Diretoria da FUNTARSO / Rádio Rio de Janeiro terá a duração de três anos, de abril de 2009 a abril de 2012.

Espiri-tista

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Desencarnação de BEZERRA DE MENEZES

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, nascido em 29 de agosto de 1831, na antiga Freguesia do Riacho do Sangue no Estado do Ceará, desencarnou no Rio de Janeiro em 11 de abril de 1900, aos 69 anos de idade, e com excelente histórico de dedicação e trabalho em prol do seu semelhante, o que o tornou conhecido como o Médico dos Pobres. De família humilde, enfrentou e venceu as muitas dificuldades de sua vida, até se tornar o grande exemplo a ser seguido todos nós.

Tornou-se espírita quando o Dr. Carlos Travassos presenteou o então deputado Bezerra de Menezes com um exemplar de O Livro dos Espíritos, entregando-o com uma dedicatória, como na época ele morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde, aproveitou o tempo para lê-lo e se encantar, a ponte de confessar mais tarde: “parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença". No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo.

No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.

O Dr. Bezerra de Menezes segue na espiritualidade com sua obra de dedicação e amor aos seus irmãos em humanidade atendendo ao ensinamento de Jesus “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Recentemente teve sua vida e obra retratadas pelo filme: “Bezerra de Menezes, Diário de um Espírito”, que se transformou em grande sucesso de bilheteria em todo o Brasil.


Espiri-tista

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PSICOGRAFIA!


Palavras de Josepha!

Aproveita bem tuas oportunidades!

Não leva tua vida de forma tão mecânica e automática, como se não fosses um ser com as qualidades morais que és e com os recursos sublimes inerentes ao Espírito Imortal criado para a perfeição, e, procura desfrutar desse teu estado atual de filho de um Deus que te ama e te reserva sempre o melhor. Procura te conscientizar de que segues a caminho de dias melhores, que te aguardarão com as maravilhas da felicidade e da pureza de espírito Superior.

Não te deixes levar pelas circunstâncias adversas dos dias de tua realidade atual, pois, não será sempre assim nos caminhos pelos quais seguirás no futuro, que depende simplesmente de tua vontade de melhorar o teu porvir, plantando hoje a semente da paz e do progresso que tanto tens negligenciado em tuas obras anteriores.

O tempo urge, e preciso se faz, que saibamos utilizá-lo de forma a nos beneficiar das horas que nos foram concedidas, para tirar o melhor proveito no trabalho da lavoura interior, onde a plantação do bem e do amor em nossos corações, devem se transformar em boas e dignas ações diárias, garantindo uma colheita futura de benefícios que nos credenciarão a experiências mais auspiciosas e de acordo com nossas expectativas, para trilharmos com menos dificuldades e empeços os caminho que nos estão reservados na conquista paulatina dos valores nobres do Ser divino que somos.

Trabalha, dedicadamente na conquista de tua libertação dos atavismos que amealhavas como se fossem jóias preciosas no teu ontem equivocado, e, abandona definitivamente os instintos primitivistas que armazenastes em teu mundo íntimo, a te induzir na busca dos prazeres enganosos da matéria, e segue na luta contra ti mesmo, efetuando teu progresso individual aprimorando em teu interior os valores positivos da ética, da moral e da Luz do conhecimento, que te alçarão a vôos muito mais altos e empreendedores.

Solicita a ajuda de Jesus, ora trabalha e espera confiante.

Josepha

Por: Francisco Rebouças

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Rádio Espírita

Rádio Fraternidade


Prezados companheiros de lide espírita, o nosso amigo Rubens de Castro Filho, dedicado trabalhador da Seara Espírita, nos solicita a divulgação e a audiência para a Rádio Fraternidade a emissora do Bem na Internet, que se propõe a divulgação da doutrina espírita, conforme planejamento descrito abaixo:

"Além da música vamos reapresentar os programas gravados Fonte Viva de Luz e Elucidações Espíritas. Pretendemos fazer, via internet, novos programas ao vivo. Vamos ter também os programas Dimensão Espírita e Estudando o Espiritismo. As mensagens do Momento Espírita também estão na programação, bem como mensagens na voz do querido Chico Xavier.

Tem o espaço Conversando com Divaldo Franco em que aproveitamos o material bem produzido pela TV Mundo Maior e o Programa Transição. As palestras e seminários espíritas também terão vez (temos vários expositores, falando sobre temas variados). Além disso na programação teremos as rádio-novelas(Nosso Lar, Há 2000 anos, Sexo e Destino), os contos preparados pela equipe de Teatro Iluminarte, Momento de Prece, notícias, comentários e muito mais.

Para que o projeto realmente se transforme, consolide precisamos da sua ajuda. E a ajuda que VOCÊ pode dar é simples: DIVULGAÇÃO. Divulge o endereço http://www.radiofraternidade.com.br/"

Estamos apoiando de coração mais essa bendita iniciativa dos nosso amigos de Uberlândia, e rogamos a Deus que a Rádio Fraternidade cresça e leve a consolação da doutrina espírita a todos os corações carentes da mensagem de Jesus por todo o planeta.

Saudações,

Francisco Rebouças.