“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

domingo, 28 de dezembro de 2008

Bendita mediunidade!

Nós espíritas, muito temos que agradecer a este querido amigo, o Espírito André Luiz, que com seu trabalho de verdadeiro repórter da pátria espiritual, nos enviou suas experiências vivenciadas ao lado dos benfeitores amigos, e relatadas nas obras de reconhecido conteúdo doutrinário psicografadas pelas prestimosas mãos do mensageiro da vida Maior, Francisco Cândido Xavier, via mediunidade.
São tantas as informações, que não há no movimento espírita, alguém que se dedique ao estudo sério e aprofundado da doutrina, que desconheça as importantes e esclarecedoras experiências, por ele presenciadas e narradas nos mínimos detalhes, e contidas nas diversas obras de autoria dessa nobre alma.
Entre tantos assuntos, podemos destacar a existência da colônia Nosso Lar, e a confirmação da existência de outras tantas instituições de socorro na espiritualidade, a narrativa da reencarnação de Segismundo, a beleza da descrição da casa mental, a importância do cérebro, a dedicação de incalculável número de trabalhadores e discípulos de Jesus em franca movimentação na esfera invisível, etc., etc.
Em suas diversas obras, André Luiz nos faz entender a grandeza da vida na espiritualidade, fazendo uma descrição incomparável das atividades desenvolvidas pelo Ser imortal que todos somos, na continuação da vida do espírito após a morte do corpo físico, na continuidade da existência que jamais cessará.
Em suas narrativas, nos mostra as lições ministradas por abnegados servidores do Mestre de Nazaré em elevado patamar de conhecimento e entendimento das Leis perfeitas e imutáveis com que o Criador rege os destinos de seus filhos, deixando transparecer a certeza de que Deus é Soberanamente Justo e Bom.
Por essa razão, é que não podemos concordar com uma enorme percentagem de confrades, que só se referem às anotações contidas nas obras desse benfeitor amigo, quando essas anotações estão de acordo com o que querem transmitir em suas mensagens recheadas de personalismo e vaidade, espalhando pretensiosamente suas acanhadas interpretações para justificar os absurdos com que pretendem fazer das atividades mediúnicas seus laboratórios de insensatez sem qualquer compromisso com a responsabilidade da correta divulgação e vivência dos postulados de nossa novel doutrina espírita.
Assim procedendo, estão na verdade, prestando enorme desserviço à nobre causa espírita, espalhando conceitos inverídicos, sustentando opiniões absolutamente equivocadas, para não se contradizerem perante aqueles a quem sempre se fizeram passar por conhecedores da mensagem espírita, quando jamais foram sequer bons aprendizes.
Está na hora de se tornarem verdadeiros seguidores do Mestre de Nazaré, reconhecendo os equívocos, e refazendo seus conceitos falseados propositadamente, assumindo seus erros doutrinários e desfazendo os absurdos que eles mesmos espalharam irresponsavelmente, e que se alastram como uma doença contagiosa, pois, estarão mais cedo ou mais tarde, frente a frente ante o tribunal da própria consciência a bater o martelo da retificação.
Não mais percamos tempo com personalismos, não mais insistamos no erro que já identificamos em tudo o que transmitimos aos nossos semelhantes, refaçamos os conceitos, e sigamos as instruções dos Emissários Celestes, que não cansam de nos alertar para que sejamos honestos e humildes, como Jesus sempre exemplificou em todas as suas atitudes para com todos nós.
Espiiri-tista

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Pastores evangélicos aplaudem evento espírita

Wellington Balbo – Bauru – SP.

Causou furor a apresentação do cantor lírico Allan Vilches no teatro do Centro Cultural Matarazzo, na cidade de Presidente Prudente, no último dia 18 de dezembro. O evento promovido pela USEI de Presidente Prudente em parceria com o Centro Espírita André Luiz teve ótima repercussão. Allan é espírita residente em São Paulo , músico profissional, vem percorrendo diversas localidades com sua bela voz, que encanta e emociona, contribuindo para a divulgação da Doutrina Espírita por intermédio da arte.

Importante deixar registrado que Allan esteve por mais de uma hora cantando em programa de rádio com grande audiência na cidade de Presidente Prudente e região, e soltou a voz em vários idiomas, o que chamou a atenção do público não espírita para comparecer à sua apresentação.

Aliás, a arte, em suas mais diversas formas de expressão, é importante ferramenta de promoção e engrandecimento do ser humano, por isso, nada mais justo do que utilizá-la para fazer o Espiritismo viajar além dos horizontes do centro. A música em si traz magia, aguça a sensibilidade, toca o coração, imperioso reconhecer seu poder arrebatador, portanto, quando aliamos a música e sua leveza à mensagem espírita, os resultados conquistados em termos de divulgação do Espiritismo são significativos. Foi o que ocorreu no caso da visita de Allan à cidade de Presidente Prudente.

A propósito, o evento foi prestigiado por pessoas de outras religiões, tendo, inclusive, a presença de dois pastores evangélicos e um Ministro da Eucaristia católico, que ficaram emocionados com a apresentação do cantor lírico. Informou-nos o amigo Lourival Silveira que os pastores saíram do teatro com uma visão totalmente diferente da Doutrina Espírita e, de quebra, perguntaram se o cantor não poderia se apresentar nas igrejas evangélicas coordenadas por eles. Já o Ministro da Eucaristia católico, surpreendeu-se, não imaginava que nas fileiras espíritas houvesse espaço para a cultura. Assim como os pastores, tinha idéia diferente do Espiritismo.

Vejam caros leitores, é a arte aproximando criaturas, quebrando preconceitos, vencendo barreiras impostas pela intransigência de alguns que, por milênios, impuseram idéias prejudiciais à união das pessoas. É a arte tornando o Espiritismo conhecido e respeitado. Naturalmente os pastores não deixarão suas religiões, mas a idéia não é mesmo essa. A intenção do Espiritismo não é tomar fiéis e convencer pela força, mas sim ajuntar e despertar a criatura humana para a importância de conhecer assuntos como a reencarnação, comunicabilidade dos Espíritos, lei de ação e reação, progressão dos mundos e etc.

Fico a imaginar a bela cena: em culto evangélico um espírita apresentando a mensagem da doutrina de maneira elegante e coerente. E por que não? Porque criar embaraços se podemos nos unir. Ora, a mensagem cristã é de união e amor entre as pessoas, e o Espiritismo é cristão, acima de tudo. Podemos todos, espíritas, evangélicos, católicos, budistas, judeus e demais, lutar pela construção dos ideais de fraternidade na Terra, promovendo-a, por intermédio de nossas ações, na hierarquia dos mundos. A arte é um desses condutos, o Espiritismo e outras religiões também. Cabe-nos, portanto, como ensina a Espiritualidade, ousar no campo do bem, trabalhando para que o Espiritismo dê sua parcela de contribuição na edificação de uma sociedade mais justa e fraterna. Ousadia, pois, é a mensagem do momento; ousadia para divulgar e espalhar as lições codificadas por Kardec, para que todos possam ter acesso a elas.

Ficam registrados os parabéns pela bela e ousada iniciativa da USEI Presidente Prudente e Centro Espírita André Luiz.

Wellington Balbo
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http://wellingtonbalbo.blogspot.com/


Espiri-tista

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Psicografia

Palavras de Josepha!

Não te eleves a patamares acima de tuas possibilidades de realização, pois, poderás ter surpresas desagradáveis que costumam surpreender tantos quantos não levam em conta a cautela e a humildade, tentando passar pelo que em verdade está bem distante de ser.

Vive, de forma a demonstrar o quanto verdadeiramente já possuis de entendimento e consideração por ti mesmo e pelo teu próximo, sem querer demonstrar além de tuas possibilidades de vivenciar as mensagens do Cristo, no teu dia-a-dia, e procura dessa forma, ser autêntico em tuas palavras e em tuas ações.

Todos aqueles que usaram de recursos ilusórios, estampando no semblante e nas palavras os recursos das virtudes, dos quais ainda não se faziam portadores, não lograram êxito na empreitada sucumbindo nos obstáculos que lhes visitaram, e, vencidos, caíram em desespero e infelicidades por não terem em si mesmos, os recursos da fraternidade e da paz que os manteriam em equilíbrio e com esperanças no porvir e se desmentiram, fazendo vir à tona a quantidade de sombras que ainda carregavam.

Não te iludas e nem iludas teu próximo, seja sempre autêntico, consciente de que estás em processo evolutivo vivendo como pessoa séria, ainda em busca do verdadeiro equilíbrio, e procura desenvolver as virtudes sublimes que trazes latentes no íntimo de teu Ser imortal, sem te preocupares em exibir as aparências exteriores das qualidades que ainda não te achas portador.

Não te esqueças irmão amigo, que as virtudes e os valores do mundo físico, são passageiros, as de tua alma são eternas.

Espírito:Josepha
Por: Francisco Rebouças

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Psicografias

Palavras de Josepha!
Pensa positivo para que tuas realizações sejam de proveito para ti e para o teu próximo, não desperdices energias dessa usina que é teu cérebro, com coisas fúteis sem a devida substância de natureza moral elevada.

Teu pensamento é fonte de realizações, tudo quanto pensas, plasmas no éter cósmico e vai suprir as necessidades dos que estiverem em conformidade com ele, tornando-te dessa forma também responsável pelos seus efeitos positivos ou negativos que gerarem na mente e na realização do teu irmão.

Procura te abastecer de conteúdos nobilitantes hauridos nas páginas dos livros que te possam possibilitar a absorção de elevados conhecimentos capazes de te propiciarem melhor entendimento das Leis imutáveis com que Deus nutre e harmoniza sua criação.

Sê consciente com tuas responsabilidades de co-criador que és, fazendo por ti e por teu próximo o que o mestre de Nazaré recomendou aos seus discípulos fiéis: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", e recorda como espírita que afirmas ser que a máxima da novel doutrina que segues é: "Fora da caridade não há salvação", não te esqueças nunca dessa verdade cristalina.

Espírito: Josepha

Por: Francisco Rebouças

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Médium e mediunidade

159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.

As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:
Livro dos Médiuns - CAPÍTULO XIV - DOS MÉDIUNS
Grifos nossos.
Espiri-tista

domingo, 30 de novembro de 2008

Espiri-tista, na CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE!

Caros amigos, está na hora de fazer a nossa parte na ajuda aos desabrigados da tragédia de Santa Catarina, cada um colabore da forma que lhe for possível, seja enviando mantimentos, ou depositando dinheiro nas contas abertas pela Defesa Civil, ou mesma se apresentando como voluntário, o certo é que sempre podemos ajudar, mesmo em casa sem poder sair, ainda aí podemos direcionar para esses nossos irmãos as melhores vibrações de nossos corações em forma de preces dirigidas a essas famílias envolvidas.
Hoje, são eles os atingidos, amanhã poderá ser qualquer um de nós, sigamos o ensino de Jesus quando nos diz: “façamos aos outros, o que gostaríamos que os outros fizessem por nós se estivéssemos na situação que eles se encontram agora”.
Informações importantes
Contas bancárias

Para quem preferir ajudar em dinheiro, a Defesa Civil de Santa Catarina informa que há contas bancárias para receber doações. As contas são:

- Banco do Brasil
Agência: 3582-3
Conta corrente: 80.000-7

- Besc
Agência: 068-0
Conta Corrente: 80.000-0

- Caixa Econômica Federal
Agência: 1877
operação 006
conta 80.000-8

- Bradesco
Agência: 0348-4
Conta Corrente: 160.000-1

- Itaú S/A

Agência: 0289

Conta Corrente: 69971-2

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, e o CNPJ é 04.426.883/0001-57.

Segundo o governo estadual, o dinheiro arrecadado será usado para compra de mantimentos que serão distribuídos entre os moradores das cidades que tiveram alagamentos e deslizamentos.

Cadastro de voluntários

A Defesa Civil informa que o cadastro de voluntários, como médicos, enfermeiros e outros profissionais, pode ser feito no site da Secretaria de Saúde: www.saude.sc.gov.br

Contatos em cada estado

- CEDEC/RS - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Rio Grande do Sul

www.defesacivil.rs.gov.br

Fone: (51) 3210-4219

- DEDC/SC - Diretoria Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina

www.defesacivil.sc.gov.br

Fone: (48) 4009-9816

- CEDEC/PR - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná

www.defesacivil.pr.gov.br

Fone: (41) 3212-2915

- SEDEC/RJ - Secretaria de Estado da Defesa Civil do Rio de Janeiro

www.defesacivil.rj.gov.br

- CEDEC/SP - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo

www.defesacivil.sp.gov.br

Fone: (11) 2193-8888

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - São Paulo - Telefone: 199
Cruz Vermelha - São Paulo - Telefone: 11-5056-8665 / 5056-8664 / 5056-8667

- CEDEC/MG - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais

www.defesacivil.mg.gov.br

Fone: (31) 3236-2111

- CEDEC/ES - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo

www.defesacivil.es.gov.br

Fone: (27) 3137-4441

- SIDEC/DF - Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal

www.defesacivil.df.gov.br

- CEDEC/MS - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Mato Grosso do Sul

www.defesacivil.ms.gov.br

Fone: (67) 3318.1078

- CORDEC/BA - Coordenadoria de Defesa Civil do Estado da Bahia

www.defesacivil.ba.gov.br

Fones: (71) 3115-4228/ 3371-6691/ 3371-9874.
Em nome desses nossos irmãos, nossos agradecimentos antecipados,
Espiri-tista

sábado, 29 de novembro de 2008

Contos - Espiritista

QUEM SÃO OS TOLOS?


Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história? Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos!
Autor Desconhecido.
Espiri-tisa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Religião é Respeito!

Caso XUXA, sai primeira decisão favorável à apresentadora de TV, conforme segue.

27/11 - 09:21hs
Acusada de pacto com o demônio, Xuxa vence parte do processo contra jornal da Igreja Universal

Xuxa venceu sua primeira batalha no processo contra o jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus. Por determinação da juíza Flávia de Almeida Viveiros, a publicação está proibida de veicular fotos da Rainha dos Baixinhos.

Na edição 855, que circulou de 24 a 30 de agosto, um texto no jornal afirmava que Xuxa vendeu a alma ao demônio por US$ 100 milhões. Fotos da apresentadoram circularam em três milhões de exemplares e a capa trazia os dizeres "meu rei EXUx" abaixo da imagem principal.

A reportagem do jornal, intitulada "Pacto com o Mal?", baseava-se nas acusações do missionário Josué Yrion, que declara: a apresentadora participa de rituais satânicos; a música "Cãozinho Xuxo", quando tocada de trás para a frente, traz invocações ao Diabo; a boneca Xuxa aterroriza crianças.

- Reprodução
Xuxa na capa do jornal Folha Universal

Além de Xuxa, outras celebridades são apontadas como possíveis seguidoras do demônio, entre elas Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Paulo Coelho e a banda The Rolling Stones.

Se o jornal desrespeitar a decisão da juíza, terá de pagar uma multa diária de R$ 500, e o caso, se vencido, pode render a Xuxa uma indenização de até R$ 3 milhões.

O Babado entrou em contato com a assessoria de imprensa do jornal Folha Universal, que não quis comentar o caso.

Leia também: Xuxa processa jornal da Igreja Universal; indenização pode chegar a R$ 3 milhões
É preciso que todos nós saibamos repeitar as escolhas religiosas dos nossos irmãos, pois, a nossa constituição já garante a liberdade religiosa, a cada cidadão, o que muitos não sabem respeitar, querendo impor suas crenças aos que não desejam.
O verdadeiro Cristão é aquele que segue os ensinos do Mestre de Nazaré, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a sí mesmo", quem assim não procede não deve se dizer CRISTÃO.
Fonte: Internet
Espiri-tista.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Diretrizes de Segurança - Continuação

Prezados amigos, estamos dando continuidade aos nossos estudos da mediunidade, para que melhor nos preparemos para as tarefas espirituais sob nossa responsabilidade em nossas instituições espíritas.

41 -Qual a função da mesa mediúnica em uma reunião?

Raul - Entendemos que o agrupamento de companheiros de uma reunião mediúnica se destina a fomentar maior vinculação entre as mentes.
Disse Nosso Senhor Jesus Cristo que onde estivessem duas ou mais criaturas trabalhando em Seu nome, entre elas ou com elas estaria. A mesa, dita mesa mediúnica permite maior envolvimento dos encarnados médiuns com os Benfeitores da Vida Mais Ampla, que terão uma vibração mental de boa qualidade, quando os médiuns estão Sintonizados na atividade do bem, para que eles Possam dela se Utilizar.
As entidades que se comunicam em estado de necessidade carecem do chamado fluido animal, ou fluido magnético animal, como afirma Allan Kardec em O Livro dos Médiuns1, e essa Sintonia faz com que se aprimore a assistência facilita o serviço do bem na mediunidade, e é essa a oportunidade que os Céus concederam a nós outros, os homens da Terra, para que, ao mesmo tempo em que estejamos crescendo, Cooperemos também para o crescimento dos outros, enxugando as nossas lágrimas com o mesmo lenço que enxugamos as lágrimas alheias. Então, a mesa mediúnica ou grupo mediúnico se destina a fomentar a formação de um Corpo vibratório
A reunião mediúnica é uma reunião energética por excelência, em que as energias dos dois campos encarnado e desencarnado, se fundem para que se elevem as criaturas da Terra na conquista da felicidade interior.

1 KARDEC, Allan. O livro dos médiuns, capítulo 4º, item 74 (5º e 14º), 53ª edição, FEB, Brasília – DF, 1986.

42-As reuniões mediúnicas devem ser públicas? Por quê?

Divaldo - O Codificador recomenda pequenos grupos, graças às dificuldades que há nos grandes grupos de sintonia vibratória e harmonia de pensamentos.
Uma reunião mediúnica de caráter público é um risco desnecessário, porque vêm pessoas portadoras de sentimentos os mais diversos, que irão perturbar, invariavelmente, a operação da mediunidade. Afirma os Benfeitores que uma reunião mediúnica é um grave labor, que se desenvolve no campo perispirítico, e se a equipe não tem um conhecimento especializado, é compreensível que muitos problemas sucedam por negligência da mesma. A reunião mediúnica não deve ser de caráter público, porque teria feição especulativa, exibicionista, destituída de finalidade superior, atitudes tais que vão de encontro negativa-mente aos postulados morais da Doutrina.
Mesmo nas reuniões mediúnicas privativas deve-se manter um número ideal de membros, não excedente a 20 pessoas, para que se evitem essas perturbações naturais nos grupamentos massivos.
Onde haja um grupo mediúnico com grande número, que seja dividido em dois trabalhos separados (porque, em Movimento Espírita, na ordem do bem, dividir é multiplicar o benefício daqueles que se repartem). Igualmente é necessário que as pessoas sejam afins entre si no grupo. Por motivos óbvios, se estamos numa reunião mediúnica e não somos simpáticos a um indivíduo, toda a comunicação que por ele venha, os nossos recalques e conflitos põem-nos carapuças, acreditando serem indiretas a nós dirigidas. Se, por acaso, alguém não nos é simpático, quando ele entra em transe ficamos bombardeando: “Imagine o fingido; vê se eu vou acreditar nele!” Formamos assim, uma antena emissora de dificuldades para o companheiro que está sendo agredido pela nossa mente, Porque desde que o indivíduo é médium, ele não o é exclusivamente dos espíritos desencarnados mas também dos encarnados.
O êxito de uma reunião mediúnica depende da equipe que ali comparece e não apenas do médium.
Os Mentores programam, mas aquela equipe em funcionamento responderá pelos resultados.
Nunca é demais recomendar que as sessões mediúnicas sejam de caráter privado.

43 -Recebe o médium, em transe, a influência mental do grupo de que participa?

Raul - Aprendemos em O livro dos Médiuns ¹, com Allan Kardec, que a reunião é um ser coletivo.
Todos aqueles que dela participam com qualquer função que seja, estão automaticamente vinculados às suas ocorrências de maneira que, muitas vezes, o grupo não estando bem Sintonizado e realizando um trabalho de alta envergadura, os médiuns que são filtros dos espíritos encarnados e desencarnados estarão filtrando, encharcando-se daquelas nuanças vibratórias que o ambiente lhes permite fruir. Dessa maneira é que se justifica a desnecessidade de reuniões mediúnicas com público que não esteja sintonizado com a realidade do estudo doutrinário, porque os médiuns ficam à mercê desses influxos de dardos mentais de indiferença, de descrença e de petitórios e, muitas vezes, a mensagem que eles veiculam sairá com o sabor dessas insinuações, desses desejos e perturbações.
O grupo participa, também, das comunicações com esse suporte energético apoiando ou desequilibrando o médium, porque a reunião é um corpo coletivo.

1 KARDEC Allan. O livro dos médiuns capítulo 29º, itens 324 e 331, 53ª ed. FEB, Brasília - DF, 1986.

44 -E aqueles grupos que se fecham em torno deles mesmos e seus membros não freqüentam palestras, reuniões doutrinárias e se dedicam tão somente ao fenômeno em si, ao intercâmbio mediúnico? Estarão procedendo corretamente?

Divaldo - O mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei e que façais ao próximo quanto desejardes que o próximo vos faça, equivalendo dizer que todo aquele que se isola perde a oportunidade de evoluir, porque todo enquistamento degenera em enfermidade.

45 -Uma pessoa com problemas mediúnicos deve ser encaminhada, sem risco, para uma reunião mediúnica?

Divaldo - A pergunta já demonstra que a pessoa tendo problemas, deve primeiro eqüacioná-los, para depois estudar e aprimorar a faculdade que gera aqueles problemas. Como na mediunidade os problemas são do espírito e não da faculdade mediúnica, é necessário que primeiro se moralize o médium.
Abandonando as paixões, mudando a direção mental, criando hábitos salutares para sua vivência, reflexionando no Evangelho de Jesus, aprendendo a orar, ele eqüaciona na base, os problemas que inquietam o efeito, que é a faculdade mediúnica somente após o quê, é lhe lícito educar a mediunidade.
No capítulo 1 de O Livro dos Médiuns o Codificador examina o assunto na epígrafe: Há Espíritos?. Explica Allan Kardec que ninguém deve levar a uma sala de química por exemplo, alguém que não entenda das fórmulas e das composições químicas. Explico-me: um leigo chega numa sala e vê vários vidros, com água branca e uma anotação que lhe parece cabalística: HN03 + 3HCL1. Para ele a anotação não diz nada. Mas, se misturar aqueles líquidos Corre perigo. Assim, também é necessário primeiro que o indivíduo conheça no laboratório do mundo invisível as soluções que vai manipular, para depois partir para as experiências.
É de bom alvitre, Portanto, que alguém que tenha problemas de mediunidade seja encaminhado às sessões doutrinárias de estudos, para primeiro evangelizar-se, conhecendo a Doutrina a fim de que, mais tarde, canalize as suas forças mediúnicas num bom direcionamento.
Há uma praxe entre as pessoas pouco esclarecidas a respeito da Codificação Espírita, que induz se leve o indivíduo a uma sala mediúnica para poder eqüacionar problemas, como quem tira uma coisa incômoda de cima da pessoa.
O problema de que a criatura se vê objeto pode ser o chamamento para mudança de rota moral. A mediunidade que aturde é um apelo para retificação das falhas. E é necessário ir-se às bases para modificar aqueles efeitos perniciosos.
Daí, diante de uma pessoa com problemas mediúnicos, a primeira atitude nossa será encaminhar o necessitado à aprendizagem da Doutrina Espírita, que é a terapêutica para seus problemas. A mediunidade será educada a posteriori como instrumento de exercício para o bem, mediante o qual granjeará títulos para curar o mal de que se é portador.

1 Água Régia, substância altamente corrosiva.

46 -Basta ao médium freqüentar as reuniões para resolver seus problemas?

Raul - A questão de resolver problema se torna relativa. Os problemas que o médium resolve no trabalho dedicado à Doutrina Espírita são de ordem moral, porque ele passa a entender porque sofre, passa a compreender porque enfrenta dificuldades na família, na saúde, mas isto não quer dizer que a mediunidade seria o suporte, o apoio para que ele possa vencer, vitoriar a etapa de lutas. Aí percebemos que, se estivermos pensando nestes tipos de problemas físicos, a mediunidade não vai conseguir alijá-los do médium. Mas, não somente aí vamos achar a necessidade do médium, pois deverá ser levado ao trabalho de assistência aos que precisam, à renovação através dos estudos continuados, à participação efetiva, ao ato da caridade, que, conforme nos diz um Espírito Benfeitor, terá que iniciar-se pelo dever, tornando-se um hábito até que isso se lhe penetre na alma em nome do amor, para que se torne um médium sério, sensível, e não um médium que apenas freqüenta a reunião, recebe seu guia, seu espiritozinho e depois volta para casa, sem ligar para o sofrimento da humanidade (não é da humanidade do Vietnã, do Camboja) a humanidade da sua rua, do seu bairro, dessa gente que sofre e que geme à volta de todos nós.
Vemos tantos médiuns preocupados em Ouvir o gemido dos espíritos desencarnados e não ouvem os gemidos dos encarnados. Temos outros ansiosos por ver espíritos, sem notarem os que sofrem a sua volta; vários desejosos de materializar entidades, sem a preocupação de espiritualizar-se. Então, para o médium será importante que ele se ajuste à dinâmica da Doutrina Espírita, no trabalho da caridade, no esforço da renovação dele e daqueles que o cercam.

47 -Seria desaconselhável o desempenho mediúnico isolado bem como em reuniões domiciliares ou recintos estranhos aos Centros ou locais similares?

Divaldo - É desaconselhável esse comportamento como hábito, o que não impede que, excepcionalmente, ocorra o fenômeno com a anuência do médium sob a inspiração dos Bons Espíritos.
Não chegaremos ao absurdo de supor que, no Lar, periodicamente, não venham os Benfeitores Espirituais para o diálogo de emergência, para uma palavra fraternal, para um encontro de estímulo entre aqueles que se reúnem para orar.
É desaconselhável que se transforme o estudo espírita e evangélico realizado em família em reunião mediúnica, porque, como o nome diz, trata-se de uma oportunidade para estudar e meditar e não para o exercício da mediunidade. Mas, vez que outra, dependendo dos Instrutores Espirituais, pode ocorrer comunicação de Entidade Benfeitora para trazer um conteúdo, que pareça a esse Benfeitor, como de relevância. Não se permitindo, entretanto, que tal se transforme num hábito.
É desaconselhável que, em lugares não preparados o mister mediúnico venha a ocorrer para fenômeno com anuência do sensitivo. Perguntár-se por quê? Respondemos que, pelos danos que poderão advir. Se o meio for hostil, leviano e de recursos psíquicos negativos, podem ocorrer mistificações, distonias, aberturas vibratórias para espíritos que não tenham propósitos superiores. Seria o mesmo que requisitar determinada cirurgia num consultório médico onde não haja requisitos da assepsia, do instrumental, etc.
Portanto, a Casa Espírita é o lugar ideal, porque ali os Benfeitores instalam equipamentos de Socorro de emergência; estão entidades zelosas que se Postam para defender o recinto; encontram-se trabalhadores especializados que vêm para o ministério, adredemente programado. Porque se na Terra, que é o mundo dos efeitos são tomados cuidados antes das realizações é compreensível que no mundo espiritual as realizações mereçam um tratamento muito especializado no que tange ao progresso da criatura e da humanidade.
Os Benfeitores programam as tarefas mediúnicas e aqueles que se vão comunicar para que tudo ocorra em clima de ordem e de paz. O médium que se submete a fenômenos de ocasião está sujeito a graves perigos, Porque seria o mesmo que Colocar instrumentos de alta sensibilidade nas mãos de pessoas inescrupulosas ou desconhecedoras de seu mecanismo. Concluindo é desaconselhável.

48 -O que pensar do Costume de fazer-se sessões mediúnicas fora dos Centros Espíritas?

Divaldo - um hábito muito perigoso Seria o mesmo que se levar pacientes para serem operados em qualquer lugar, só Porque há boa vontade, mas não se dispondo de conveniente assepsia nem dos requisitos necessários que se encontram nos hospitais. Nesse caso, os êxitos seriam raros. Além disso, ocorre que, realizada a sessão em qualquer lugar, este fica marcado pelos espíritos sofredores que vão sendo informados uns pelos outros, e começam a freqüenta-lo. Se for um lar, como aí não existem as defesas necessárias para as incursões de tais espíritos, trans forma-se em um pandemônio.
Indagar-se-á: e antes de haver os Centros Espíritas? Enquanto ignoramos, temos uma responsabilidade menor. Mesmo quando não se entendia de assepsia, faziam-se operações, mas o número de óbitos era muito maior.
Já que temos o Centro, por que desrespeitá-lo, fazendo sessões mediúnicas noutro lugar, se ele é o determinado para tal? Se o problema é ir-se a um lugar, por que não ao ideal?

49 -De que recursos dispõe o participante de uma reunião mediúnica para identificar a natureza dos espíritos?

Divaldo - Pelos frutos conhecem-se as árvores pelas ações o caráter dos homens, pela qualidade das comunicações aqueles que as trazem. Em O Livro dos Médiuns1, o Codificador estabelece um critério quase infalível.
Os participantes observarão a qualidade da mensagem, o caráter do médium e, depois, o mensageiro que se apresenta.

1 KARDEC, Allan. O livro dos médiuns, capítulo 24º, item 267 ( 1º a 26º), 53ª ed. FEB, Brasília - DF, 1986.

Livro:

Diretrizes de Segurança

Divaldo P. Franco/ José Raul Teixeira

Espiri-tista.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Psicografias

Palavras de Josepha!

Aproveite, da melhor forma teu dia, com disposição de empreender as boas ações que te forem possíveis de realização. Ao despertares pela manhã, não te esqueças de que um novo dia está se iniciando e com ele as melhores oportunidades para tuas realizações no campo do Espírito Imortal.

Começa tuas horas de vigília, com uma oração de saudação ao dia que se inicia, agradece ao Senhor pela noite de repouso que desfrutaste, e dedica-te a construir as boas obras que ELE espera que realizes. Em seguida, parte resoluto para teus compromissos do dia a dia com alegria e bom humor, na certeza de que de ti depende unicamente a tua felicidade. Tem confiança em ti mesmo e em Deus, e vive alegre e otimista, derramando em volta de teus passos as vibrações de paz e harmonia que envolvem sempre os indivíduos que se mostram de bem com a vida.

Realiza teus compromissos com empenho e responsabilidade, e conta com o auxílio dos Bons Espíritos, que prestimosos estarão ao teu lado, ajudando-te a semear a boa semente que crescerá e dará bons e saborosos frutos no teu porvir.

Não te esqueças nunca de que: “estás reencarnado para crescer e progredir”!

Espírito: Josepha
Por: Francisco Rebouças.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ouve a ti mesmo

Examina com calma o que se passa em tua consciência, para que possas compreender que caminhos estás trilhando. Ela deve ser a tua bússola a comandar e nortear tuas decisões. Pensa nas inúmeras dificuldades que seriam evitadas por ti, se tivesses escutado a voz que te chama à atenção para tuas iniciativas, alertando-te para os perigos a que te expões desnecessariamente diante dos convites que as tentações do mundo te apresentam cheios de ilusões e fantasias.

O Homem, evitaria muitos de seus infortúnios se observasse às instruções que lhe são transmitidas por sua voz interior, para que vigie e ore nas horas de incertezas que acontece a qualquer indivíduo no dia a dia das suas atividades de toda ordem.

Quando ele não está atento a esse chamamento de sua consciência, estará sujeito a cair em sérios embaraços, por sua conduta desatenta. Procura dessa forma, ouvir com mais atenção á voz que te chega do imo de teu Ser, e chegarás facilmente à conclusão de que não há melhor conselheira do que a tua própria consciência.

Observa essas instruções de teu interior, antes de tomar qualquer atitude, e, se por acaso, descobrires que cometeu algum deslize com teu semelhante, apressa-te em corrigir, procura aquele que magoaste e refaz a situação com teu pedido de desculpa sincera, e, não mais perseveras no erro sob qualquer pretexto.

Espiri-tista.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Abençoado, Espiritismo!

A Religião cristã tem sido utilizada de forma completamente equivocada por inúmeros “religiosos”, para criar separações e escândalos, como se esses fossem objetivos plausíveis para se fazer uso de qualquer órgão destinado a falar da mensagem de amor, fraternidade e respeito ao semelhante, ensinadas e exemplificadas por Jesus de Nazaré.

Infelizmente, o nível de moralidade de nossa sociedade ainda comporta atitudes como esta que ficamos sabendo pela rede internacional de notícias colocadas ao dispor de quem desejar se informar sobre qualquer assunto pela Internet, muitos dos quais nos deixam perplexos ao tomar conhecimento de fatos do teor desse que abaixo transcrevemos.

Xuxa processa jornal da Igreja Universal; indenização pode chegar a R$ 3 milhões.

“Xuxa está movendo um processo contra a “Folha Universal”, jornal semanal da Igreja Universal do Reino de Deus, que traz uma reportagem sobre um suposto pacto que a apresentadora teria feito com o diabo. Procurada pelo Babado, a assessoria de imprensa de Xuxa confirmou a ação, mas disse que ela não quer se pronunciar sobre o caso antes que o processo seja concluído.

O jornal, cuja manchete é “Contrato com o diabo”, diz que Xuxa teria vendido sua alma pela incrível quantia de 100 milhões de dólares. Agora, a apresentadora pede uma indenização de R$ 3 milhões por danos morais.

A coluna “Retratos da Vida” do jornal Extra, desta quarta-feira (12), afirmou que no processo, que está correndo na 6ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca, no Rio, Xuxa afirma que “respeita todas as religiões, tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem, a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome.”¹

Preciso se faz urgentemente, que a mensagem de Jesus seja cada dia, propagada de forma mais eficiente, e ostensiva, por todos os meios e formas possíveis, para que chegue ao conhecimento de tantas criaturas que seguem certas filosofias ditas cristãs, que pregam a separação pela informação inverídica de que outras correntes do cristianismo cultuam o “Demônio”.

Esse é o caso da Doutrina Espírita, tantas vezes desrespeitada por pseudo-sábios-religiosos, por ignorância de alguns, e por má fé de muitos, sempre foi alvo de calúnias e até mesmo de ataques físicos a muitas de suas instituições, sob a falsa alegação de que nas dependências dessas instituições se fazia culto ao Demônio, simplesmente por desconhecerem que o diabo não tem vez nas tarefas espirituais das casas espíritas sérias.

Não tememos e nem cultuamos o demônio, porque só conhecemos a Jesus Cristo, e sabemos que o demônio tão falado e cultuado por esses “religiosos”, que não o esquecem nunca em suas pregações, não passa para nós de um espírito de algum ser humano como qualquer de nós, que ainda se encontra no mundo espiritual ignorante e necessitado de ajuda e oração.

Precisamos sair da atitude defensiva defendida por grande parte dos confrades espíritas, e buscarmos os meios de comunicação fazendo os necessários esforços para que o bem possa ser mais e melhor divulgado e incentivado, para que possa se expandir cada vez mais, deixando o mal com menos espaço do que ainda hoje a ele é reservado nos noticiários da mídia.

Está mais que na hora de apoiarmos as iniciativas audaciosas de alguns poucos heróis, que sem incentivo ou apoio, se expõem em iniciativas isoladas, através do lançamento de filmes com a temática espírita, das artes, das feiras de livros espíritas, de artigos, de encontros, de almoços, e de todos os tipos de eventos que possam ser levados a efeito no sentido de divulgar os conceitos verdadeiramente cristãos de nossa doutrina.

Sabemos que os conceitos doutrinários do espiritismo se solidificarão um dia em nossa sociedade, conforme contido em o Livro dos Espíritos, transcritos abaixo, mas, é preciso fazer a parte que nos compete dentro de nossas possibilidades e recursos, para que esse advento não seja retardado pela falta de empenho e dedicação de cada discípulo do Cristo seguidor do espiritismo, e a regeneração tão sonhada por todos não fique apenas nos nossos sonhos, mas, possa se tornar uma realidade.

Influência do Espiritismo no progresso

798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?

“Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.”

As idéias só com o tempo se transformam; nunca de súbito. De geração em geração, elas se enfraquecem e acabam por desaparecer, paulatinamente, com os que as professavam, os quais vêm a ser substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como sucede com as idéias políticas. Vede o paganismo. Não há hoje mais quem professe as idéias religiosas dos tempos pagãos.

Todavia, muitos séculos após o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar. Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilará. Sua marcha, porém, será mais célere que a do Cristianismo, porque o próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e serve de apoio. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que edificar.

799. De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.” ²

Que Jesus possa nos sustentar na determinação de ver o espiritismo compreendido e praticado em todos os seus belos e sublimes princípios.

Fonte:
1) Internet: http://www.ig.com.br/ - 12/11/08.
2)Livro dos Espíritos, FEB 76ª edição.
3) Grifos nossos.

Espiri-tista.

domingo, 9 de novembro de 2008

Pensamentos

Aproveitemos o dia para meditar

Na grandeza e beleza da vida que desfrutamos,
Na bênção da visão que temos da natureza,
Na alegria pela saúde que ostentamos agora,
Na liberdade de fazer o que precisamos, para nossa melhora.

Na beleza e claridade do sol a brilhar,
Na mesa farta para nos saciar,
Na companhia dos familiares e amigos a nos rodear,
Na tarde alegre que vemos passar.

Na oportunidade que temos de ler e pensar,
Nas mensagens espirituais que não param de chegar,
Na obra Divina que nos permite avançar,
Na certeza da felicidade que está a nos aguardar...

Espiri-tista.

domingo, 2 de novembro de 2008

A coragem e a responsabilidade de quem tem fé!

Toda vez que enfrentarmos sem temor as adversidades que nos surgirem, para mostrar nossa confiança nas mensagens de Jesus, constantes dos evangelhos, e tão bem explicadas pela nobre doutrina espírita, e que representam a única maneira de verdadeiramente chegarmos a Deus, como ELE nos afirmou: “Eu sou o caminho a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”,¹ é que estaremos dando nossa contribuição efetiva e nosso testemunho pessoal, para que a verdade das coisas se estabeleça segundo as suas próprias palavras em outra passagem registrada pelo evangelista João, quando nos disse: “O Espírito é o que vivifica, a carne para nada serve; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida." ²

Assim sendo, não podemos apenas deixar que a Espiritualidade Superior realize tudo o que se faz necessário para que a divulgação da mensagem do Consolador Prometido, se estabeleça com eficiência como muitos dos nossos confrades pensam e defendem. Dizem que em tudo a espiritualidade dará um jeito no tempo certo, e, até mesmo com relação aos seus filhos, estão esperando que cresçam e que os Espíritos Superiores os convençam a seguí-los ao encontro de Jesus nas casas espíritas que freqüentam, como se a orientação religiosa não fosse importante e não lhes estivesse designada pela Soberana Sabedoria do Universo, como responsabilidade de Pais.

Nos assuntos da doutrina espírita, também são incontáveis os seguidores do espiritismo que pensam e agem da mesma maneira, aceitando sem contestação as falsas interpretações dadas por uma grande quantidade de pseudo-sábios, que colocando a vaidade acima dos deveres de cristãos, enxertam, alteram e espalham conceitos absurdos como se fizessem parte da doutrina que desconhecem em profundidade, e, que ainda encontram apoio nas atitudes de grande parte dos espíritas, que a título de não polemizar, se calam deixando a falsa idéia se expandir, principalmente entre os que não fazem uso dos grupos de estudo das Instituições Espíritas sérias, deixando dessa forma de atender as instruções dos espíritos que nos afirmam: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea". ³

Preciso se faz, urgentemente se entenda, que o está sob nossa responsabilidade de executar, espírito nenhum poderá realizar por nós, pois, se assim fosse nada precisaríamos realizar em prol do nosso burilamento, os Espíritos fariam por nós, como bons amigos e executores das vontades do Pai.

Nas mensagens seguintes, contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, podemos facilmente constatar essa verdade, conforme segue:

Coragem da fé

13. Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos céus; - e aquele que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. - (S. MATEUS, cap. X, vv. 32 e 33.)

14. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também dele se envergonhará, quando vier na sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. (S. LUCAS, capítulo IX, v. 26.)

15. A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente idéias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstâncias e à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das conseqüências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão grande, quanto fugir no momento do combate.

A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

Jesus profliga essa covardia, do ponto de vista especial da sua doutrina, dizendo que, se alguém se envergonhar de suas palavras, desse também ele se envergonhará; que renegará aquele que o haja renegado; que reconhecerá, perante o Pai que está nos céus, aquele que o confessar diante dos homens. Por outras palavras: aqueles que se houverem arreceado de se confessarem discípulos da verdade não são dignos de se verem admitidos no reino da verdade. Perderão as vantagens da fé que alimentem, porque se trata de uma fé egoísta que eles guardam para si, ocultando-a para que não lhes traga prejuízo neste mundo, ao passo que aqueles que, pondo a verdade acima de seus interesses materiais, a proclamam abertamente, trabalham pelo seu próprio futuro e pelo dos outros.

16. Assim será com os adeptos do Espiritismo. Pois que a doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo. Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual. Colherão lá os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.” 4

Bibliografia:
1) Evangelho de João, Cap. 14, v. 6.
2) Idem, idem, Cap. 6, v 63.
3) O Livro dos Médiuns, Cap. XX – Item 230.
4) O Evangelho Segundo O Espiritismo - Capítulo XXIV - 13, 14, 15 e 16
Grifos nossos.

Espiri-tista.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dretrizes de segurança - Continuação

Prezados amigos, estamos dando continuidade aos estudos da mediunidade, para melhor nos preparar para as tarefas espirituais sob nossa responsabilidade.
SEGUNDA PARTE
GRUPO MEDIÚNICO

30- O que é um grupo mediúnico e qual o número adequado de pessoas que deve constituí-lo?

Divaldo - Entendemos por grupo mediúnico a associação de pessoas que têm conhecimento da Doutrina Espírita e que pretendem dedicar-se ao estudo da fenomenologia medianímica e, simultaneamente, praticar a excelente lição do próprio Espiritismo, que é a caridade.
O número de pessoas oscila de acordo com as possibilidades dos que dirigem o grupo. Ideal é que este seja constituído de elementos, como diz Allan Kardec1, simpáticos entre si, que persigam objetivos superiores, que desejem instruir-se e que estejam dispostos ao ministério do serviço contínuo; entretanto, merece considerar que todo grupo de experiências mediúnicas fundamentado num número excessivo de membros está relativamente fadado ao fracasso. Os espíritos prescrevem um número em torno de 15 (quinze), no máximo 20 (vinte), ou não inferior a 6 (seis), para que haja a equipe dos que funcionarão na mediunidade, propriamente chamada, bem como a equipe dos que atenderão no socorro dos passes e através da mediunidade de doutrinação, e, ao mesmo tempo, o grupo dos que poderão atender como assessores para qualquer outra cooperação necessária.

1 KARDEC, Allan. O livro dos médiuns, capítulo 29º, item 331, 53ª edição, FEB, Brasilia-DF, 1986.

31- Qual o objetivo de uma sessão mediúnica?

Divaldo - É acima de tudo uma oportunidade de o indivíduo auto-reformar-se; de fazer silêncio para escutar as lições dos espíritos que nos vêm, depois da morte, chorando e sofrendo, sendo este um meio de evitar que caiamos em seus erros. É também esquecer a ilusão de que nós estejamos ajudando os espíritos, uma vez que eles podem passar sem nós. No mundo dos espíritos, as Entidades Superiores promovem trabalhos de esclarecimento e de socorro em seu favor; nós, entretanto, necessitamos deles, mesmo dos sofredores, porque são a lição de advertência em nosso caminho, convidando-nos ao equilíbrio e à serenidade. Assim, vemos que a ajuda é recíproca:
O médium é alguém que se situa entre os dois hemisférios da vida. O membro de um labor de socorro medianímico é alguém que deve estar sempre às ordens dos Espíritos Superiores para os misteres elevados.
À hora da reunião, devem-se manter, além das atitudes sociais do equilíbrio, a serenidade, um estado de paz interior compatível com as necessidades do processo de sintonia, sem o que, quaisquer tentames neste campo redundarão inócuos, senão negativos.
Depois da reunião é necessário manter-se o mesmo ambiente agradável, porque, à hora em que cessam os labores da incorporação, ou da psicografia, o fenômeno objetivo externo, em si, não cessam os trabalhos mediúnicos no mundo espiritual. Quando um paciente sai da sala cirúrgica, o pós-operatório é tão importante quanto a própria cirurgia. Por isso, o paciente fica carinhosamente assistido por enfermeiros vigilantes que estão a postos para atendê-lo em qualquer necessidade que venha a ocorrer.
Quando termina a lide mediúnica, ali vai encerrada, momentaneamente a tarefa dos encarnados, a fim de recomeçá-la, logo mais, no instante em que ele penetre a esfera do sono, para prosseguir sob outro aspecto ajudando os que ficaram de ser atendidos e não puderam, por uma ou outra razão. Então, convém que, ao terminar a reunião mediúnica seja mantida a psicosfera agradável em que as conversas sejam edificantes. Pode-se e deve-se fazer uma análise do trabalho realizado, um estudo, um cotejo no campo das comunicações e depois uma verificação da produtividade; tudo isto em clima salutar de fraternidade objetivando dirimir futuras inquietações e problemas Outros.

32- Como se devem Portar os médiuns e os demais membros de um grupo, antes e depois do trabalho mediúnico?

Divaldo - Como verdadeiros cristãos.
Devem manter a probidade, o respeito a si mesmos e ao seu próximo; ter uma vida, quanto possível, sadia, sabendo que o exercício mediúnico não deve ser emparedado nas dimensões de apenas uma hora de relógio, reservada a tal mister.

33- Os participantes de uma sessão mediúnica devem fazer algum tipo de preparo íntimo durante o dia, antes mesmo do início da reunião?

Divaldo - O espírita deve fazer um preparo normal, porque é um dever que lhe compete, uma vez que nunca sabe a hora em que será convocado ao retorno à consciência livre.
O espírita que freqüenta o labor mediúnico, além de espírita, é peça importante no mecanismo de ação dos espíritos na direção da Terra. Ele deve fazer uma preparação, não somente nos dias da reunião, mas sempre, porque tal preparação seria insuficiente e ineficaz, já que ninguém muda de hábitos, apenas por alterar sua atitude momentânea.
Nos trabalhos mediúnicos, são exigíveis hábitos mentais de comportamento moral enobrecido, e estes não podem ser improvisados. Então, os membros de uma sessão mediúnica são pessoas que devem estar normalmente vigilantes todos os dias e, em especial, nos reservados ao labor, para que se poupem às incursões dos espíritos levianos e adversários do Bem, que, nesse dia, tentarão prejudicar a colaboração e perturbar-lhes o estado interior, levando distúrbios ao trabalho geral, que é o que eles objetivam destruir. Então, nesse dia, a vigilância deve ser maior:
orar,ler uma página salutar, meditar nela, reflexionar, evitar atitudes da chamada reação e cultivar as da ação, pensar antes de agir, espairecer e se, eventual-mente, for colhido pela tempestade da ira, pela tentação do revide, que às vezes nos chega, manter a atitude recomendada pelo Evangelho de Jesus.

34- Uma sessão mediúnica espírita deve ser sempre iniciada com uma Prece, e logo Passar-se à leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo? Agindo sempre assim, não se estará criando um ritualismo?

Divaldo - Pode-se estar criando um hábito não um ritual, porque aí não chega a ser um dever inadiável:
Nós, por nossa vez, fazemos ao revés. Lemos uma boa página de esclarecimento comentamos e fazemos a prece posteriormente depois do que a reunião tem início.

35- Alguns grupos mediúnicos exigem a manifestação dos Mentores Espirituais para declararem iniciados os trabalhos. É isto necessário?

Divaldo - Exigir a manifestação do Mentor é inverter a ordem do trabalho. Quem somos nós para exigir alguma coisa dos Mentores? Quando o trabalho está realmente dirigido, são os Mentores que, espontaneamente, quando convém, se apressam em dar instruções iniciais, objetivando maior aproveitamento da própria experiência mediúnica.
Ocorre que, se condicionar o início do trabalho a incorporações dos chamados Espíritos
guias, criár-se-á um estado de animismo nos médiuns que, enquanto não ouçam as palavras sacramentais, não se sentirão inclinados a uma boa receptividade. Isso é criação nossa, não é da Doutrina Espírita.

36- Há necessidade de se abrir um trabalho mediúnico usando expressões como: aberto com a chave de paz e amor, aberto com a proteção da corrente do Himalaia ou outras do gênero?

Divaldo - Pessoalmente, não utilizamos nenhuma fórmula, porque, na Doutrina Espírita, não existem chavões, rituais, palavras cabalísticas.
Normalmente, dizemos que os trabalhos estão iniciados como sendo uma advertência para as pessoas saberem que já estamos em condições de entrar em sintonia. Penso mesmo que seja desnecessário dizer que a sessão está aberta ou iniciada. Feita a prece, evocada a proteção divina, automaticamente está iniciado o labor. Desse modo, acrescentar quaisquer palavras que façam relembrar mantras, condicionamentos, é conspirar contra a pureza doutrinária criando certas manifestações circunstanciais, que somente cultivam a ignorância e a superstição.

37- Por que acontece, às vezes, nas sessões mediúnicas, não haver nenhuma manifestação? O que determina ou impede as manifestações?

Divaldo - O baixo padrão vibratório reinante no ambiente. A sintonia psíquica dos membros da reunião responde pelos resultados da mesma.


38- E a justificativa que é dada às vezes de que, durante estes trabalhos, a movimentação dos espíritos utiliza os fluidos dos encarnados presentes Para realização de tarefas somente no campo espiritual?

Divaldo - Para que eles realizem as tarefas no campo, espiritual, não necessitam da nossa presença Retiram os fluidos em outras circunstâncias.
É que quando ocorre a queda do padrão vibratório, e como os espíritos SãO trabalhadores, eles aproveitam o tempo da nossa ociosidade para produzirem
Então, diante de um possível dano que poderia ser grave, eles diminuem as conseqüências realizan do trabalhos espirituais, conquanto os homens não Sintonizemos Com eles.

39- Seria justo, então, se encerrasse a reunião depois de alguns minutos, desde que não se obtenha comunicação nenhuma?

Divaldo - Não, porque esta é uma forma de disciplinar os membros da sessão a terem responsabilidade e prepararem-se para o trabalho, que assumem espontaneamente.

40- Como deve Proceder o dirigente das sessões mediúnicas Para alcançar os objetivos superiores do trabalho?

Raul - A fim de atingir a meta proposta pelos Dirigentes Espirituais das sessões, será de bom alvitre que o dirigente encarnado atenda a tarefa com a máxima seriedade, considerando-a como o seu encontro mais íntimo com a Espiritualidade.
Na condição de condutor encarnado do cometimento mediúnico, deverá preparar-se para filtrar as inspirações do Invisível Superior, por meio das indispensáveis disciplinas do caráter, de uma vida enobrecida pelo cumprimento do dever, pela renúncia aos vícios de todos os tipos, que enodoam tanto seu psiquismo quanto seu organismo físico.
Será de grande valia para o dirigente, quanto para aqueles que se candidatam a tal direção de trabalhos mediúnicos, o gosto por estudar as obras literárias do Espiritismo, assim como o hábito das meditações em redor do que haja lido, facilitando a identificação das diversas ocorrências que poderão se dar nas sessões, como permitindo interferências indispensáveis nessas ocasiões, com conhecimento de causa.
O fenômeno do animismo quanto o das mistificações, somente às custas de muita reflexão em torno de muito estudo, e amadurecimento, com o conseqüente conhecimento do ser humano, poderão ser identificados satisfatoriamente.


Espiiri-tista

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Para se obter auxílio

É através do estudo sério da doutrina espírita, que ficamos conhecendo a verdadeira razão para entender, por que motivo, ninguém deve se habilitar a receber auxílio sem a mesma presteza em prestá-lo a quem dele se faça necessitado. Encontramos nas importantes e variadas obras da codificação, e ainda em inúmeras outras de elevado cunho moral doutrinário à nossa inteira disposição, informações preciosas de como tudo acontece á nossa volta, isto é, como tudo se fundamenta nas palavras do Mestre de Nazaré quando nos afirmou “a cada um segundo as suas obras”.

Ficamos sabendo por exemplo, que precisamos proceder nossa imediata e constante renovação moral, nas esferas física, mental e espiritual, alicerçada nos padrões do bem, através do auxílio ao nosso próximo pela desinteressada prática da caridade em favor do necessitado seja ele quem for, compreendendo que com esse comportamento estaremos nos beneficiando também, pela conquista da simpatia dos abnegados trabalhadores da paz a serviço de Jesus, que por sua vez nos estenderão mãos amigas, nas horas em que formos os verdadeiros necessitados, e, sem essa ajuda, nossos caminhos evolutivos nos surgiriam muito mais complicados e difíceis de ser transitados.

Precisamos entender em definitivo que todo o mal por nós praticado, conscientemente provoca inevitavelmente de algum modo lesão em nossa consciência, e se fará fazer sentir em forma de distúrbio em nosso organismo fisiológico mais cedo ou mais tarde. Em qualquer parte do universo em que nos situarmos, estaremos submetidos à mesma Lei de amor e justiça, e como espíritos em processo evolutivo em busca da perfeição relativa a que estamos destinados, precisamos nos associar aos promotores do bem e da paz no universo infinito, unindo nossos parcos recursos aos inúmeros colocados ao nosso inteiro dispor pela Soberana sabedoria do Universo.

O estudo dos postulados espíritas, muito nos ajudarão a clarear a razão, e nos assistirão no esforço individual esclarecendo-nos de que forma melhor poderemos contribuir para o perfeito equilíbrio dos princípios superiores elaborados por Deus para o modo de viver de cada individualidade, fazendo-nos entender que a justiça sendo instituição divina, começa exatamente em nós mesmos, e que, a evolução para a perfeição é uma viagem longa e difícil, onde o bem nos faculta passagens menos complicadas, e o mal nos interdita certos trechos da mesma estrada, o que nos obriga a paradas obrigatórias ou a contornos longos e acidentados.

Dessa forma, como espíritas que nos dizemos ser, busquemos nos ensinos dos Espíritos Superiores, contidos na codificação de nossa doutrina os necessários recursos para que melhor possamos nos apresentar ao Divino Amigo de todos nós, Jesus de Nazaré, para por nossa vez contribuir de forma positiva na tarefa que ELE confiou a cada um de nós, na construção de uma sociedade mais humana, decente e cristã, conforme segue:

Os bons espíritas

“Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza e da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.

Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.

Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade” ¹

1) E.S.E. Cap. XVII, Sede Perfeitos, item 4.

Muita Paz,

Espiri-tista

Estudando o Evangelho

Parábola dos talentos

O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. — Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. — Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. — O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo.
— Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.
— Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. — Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.
— O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. — O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.
— Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; — por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. — O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, — devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence.
— Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; — porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a 30.)

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 6.
Espiri-tista

sábado, 18 de outubro de 2008

O doce mas, equivocado aceitar!

É muito fácil de encontrar na seara espírita, inúmeros companheiros que discordam das formas como alguns outros confrades demonstram sua contrariedade em relação às diversificadas maneiras como são executados os trabalhos mediúnicos em grande parte do movimento espírita no Brasil, por criaturas que se dizem seguidores da doutrina dos Espíritos. Não concordam com o veemente tom de reprovação, que segundo eles, são justificados por quem assim procede com a desculpa que agem em defesa da fidelidade doutrinária.

Afirmam, que na doutrina espírita, e nas mensagens de Jesus, existem diversas páginas que sugerem outros caminhos para se encontrar a melhor maneira de desfazer as divergências existentes nos procedimentos das atividades mediúnicas, com as quais se poderiam corrigir os equívocos, dizendo: “as sombras só se dissipam com a luz”, e, estabelecer polêmicas inúteis, não leva esclarecimento a ninguém, demonstra simplesmente excesso de personalismo.
Até aqui, citamos algumas de suas afirmativas, seus pensamentos, mas que em verdade não encontram abrigo em nosso modesto ponto de vista. Primeiro porque, esses “compreensivos bonzinhos”, se esquecem de citar também as inúmeras páginas e ensinamentos que se encontram na Doutrina que contrariam esse procedimento de tudo aceitar sem argumentar com fundamentos doutrinários alicerçados na Codificação e nas obras auxiliares que nos aclaram bem para a responsabilidade de não compactuar com erros a título de “ser bonzinhos”, compreensivos, superiores etc., em entendimento e moralidade, pois sabemos não ser.
Os defensores da fidelidade doutrinária, devem sim, com argumentos convincentes e, de forma educada publicarem em todos os órgãos da mídia possíveis, “não suas fantasias doutrinárias”, mas a mensagem fidedigna como os espíritos Superiores no-la passaram, pois, quem assim procede, não me parece estar fazendo uso de personalismo e sim, atendendo ao apelo dos Nobres Emissários Celestes que nos afirmam: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea". Livro dos Médiuns, Cap. XX - Item 230.
Só entendemos que alguém pode ser esclarecido, nessa matéria, se conhecer verdadeiramente os postulados da doutrina espírita, e, enquanto nós não nos decidirmos por deixar de ser bonzinhos, para não causar polêmicas inúteis, segundo eles, a doutrina espírita estará cada dia mais distante de sua pureza doutrinária, como se constata diariamente, pois, já se encontra em muitos casos, bastante distorcida principalmente na área da mediunidade.
Pensamos que já basta o que fizeram com o Cristianismo, que teve que ser trazido novamente ao nosso conhecimento por Jesus e seus prepostos, pois, foi totalmente desfigurado, o que é preciso não se permita acontecer com o Consolador Prometido.
Jesus, a título de bondade, jamais deixou de desfazer equívocos por onde passou, classificou de hipócrita todo aquele que usava de verniz no verbo, mas, estava impregnado de interesses escusos ou covardia nos refolhos da alma. O esclarecimento deve ser ministrado sim, de forma efetiva e imediata, pois bem sabemos que são chegados os tempos, e também porque temos para orientação os ensinos dos Espíritos Superiores que indagados sobre o assunto, assim responderam ao codificador nas questões que seguem, do Livro dos Espíritos e no Evangelho segundo o espiritismo.
798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?
“Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos (...)”
932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.” ¹
(...) Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.) Cap. VI, item 5. ²
Temos consciência de que erros, todos nós cometemos, que não somos perfeitos para julgar quem quer que seja, mas, os equívocos doutrinários detectados, estes sim, precisam se constituir objeto de esclarecimentos, e, de preferência, de forma a servir a todos que possam ter a mesma compreensão distorcida da legítima mensagem espírita, nas exposições de caráter público, sem citar nome de ninguém é claro, mas sim, o erro verificado, pois, entendemos que a verdade representada pela mensagem pura da doutrina espírita, muito nos ajuda sim, para um perfeito entendimento de como realizar os trabalhos da mediunidade com Jesus.
Não haverá máscara de intenções, senão naquele que o fizer movido por outros sentimentos dos quais fizemos referência anteriormente, o que não é o nosso caso, graças a Deus, pois, não somos movidos senão pelo desejo sincero de ver o Espiritismo interpretado da forma mais fiel ao contido na codificação espírita, e não será esta ou aquela opinião contrária que nos fará desistir desse nosso objetivo. Preferimos errar pela ação do que errar pela omissão, simplesmente para parecermos bonzinhos o que nunca nos consideramos, nem desejamos ser.

Bibliografia:
1) Kardec Allan, O Livro dos Espíritos, FEB 76ª edição. 2) Kardec Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição - Cap. VI, item 4.
Grifos, nossos.

Espiri-tista

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Contos - Espiri-tista

O MESTRE E O ESCORPIÃO
Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água , mas quando o fez , o escorpião o picou.

Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu novamente na água e estava se afogando de novo.

O mestre tentou tirá-lo e novamente o animal o picou.

Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:

Desculpe-me , mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?

O mestre respondeu:

” A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”.

Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal ; apenas tome precauções.

Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação.

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.

E o que os outros pensam, não é problema nosso… É problema deles…
Autor desconhecido.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mensagens espirituais - Espiri-tista

DOUTRINA ÍMPAR
Yvonne do Amaral Pereira

O Espiritismo é uma doutrina complexa e completa.

É original na sua estrutura, porque reúne em um todo harmônico os postulados da ciência, as diretrizes da filosofia e os instrumentos ético-morais da religião.

Única, na sua formulação, é portadora de propostas simples que estão ao alcance de todos os níveis de cultura, ao tempo em que atende as exigências mais severas da razão e da lógica.

De fácil entendimento pelos simples de inteligência e os mansos de coração, penetra-lhes o cerne da alma como um bálsamo suavizador na ardência da ignorância.

Abrindo um leque de inúmeras vertentes, tem a ver com os mais diversos ramos do conhecimento, completando-os com os seus conteúdos profundos, porque remonta às causas de todas as ocorrências, a fim de entender-lhes os efeitos.

Enquanto a ciência, em geral examina nos efeitos as causas, o Espiritismo foi revelado pelo mundo real, anterior, facultando a compreensão da esfera física, sua transitoriedade e suas razões de existir.

Para bem ser entendido exige o estudo e a reflexão cuidadosos, abrangendo o conhecimento geral, que ilumina com os conceitos libertadores de crendices e de superstições.

Partindo-se da sua base – a crença em Deus e na imortalidade da alma – a comunicabilidade dos Espíritos é axiomática, pois que se constitui como recurso experimental que lhes comprova a sobrevivência ao fenômeno da morte.

A reencarnação logo se apresenta viável instrumento de que se utiliza a Justiça Divina para reeducar, corrigir e conduzir todos aqueles que se tornarem infratores ante as Leis Soberanas, tombando nos gravames que os empurram aos abismos da inferioridade moral por onde transitam, e de que se deveriam libertar.

Na prática mediúnica – sublime recurso de iluminação! – alarga os horizontes do ser humano para entender os desafios e os enigmas existenciais, logicando em torno dos malogros e desditas de que ninguém passa na Terra sem os experimentar.

A mensagem evangélica de que se faz portador, atualizando-a com as revelações do Além-túmulo, confirma a grandeza de Jesus e dos seus ensinamentos, restaurando-Lhe a luminosa diretriz do amor como a mais eficaz terapia para a vida de todas as criaturas humanas.

É nesse campo de nobres realizações que atinge a sua magnitude, facultando o diálogo com os imortais, o conhecimentos da vida extra-física, os objetivos essenciais da reencarnação, os comportamentos saudáveis para o despertar lúcido após a jornada no corpo somático.

Pergunte-se a alguém que trazia o coração dilacerado pela dor da perda física de um ser amado, sobre o conforto libertador e indescritível que hauriu após a comunicação mediúnica com esse afeto de retorno, vivo e exuberante, e ele não terá palavras fáceis para traduzi-lo.

Suas explicações a respeito do sofrimento, o bem que proporciona ao calceta, ensejando-lhe esperança de renovação e de recuperação, ao infeliz, brindando oportunidade de recompor-se e ser ditoso, ao padecente sem esperança de recuperação que descobre a continuidade da vida após a disjunção molecular, são as mais nobres respostas de qualidade que nenhuma outra doutrina pode oferecer.

Arrancando das tenazes férreas da obsessão o paciente agora em equilíbrio, ei-lo que se rejubila e dispõe de expressões para bendizê-lo, agradecendo a dádiva do raciocínio lúcido e da alegria de poder voltar a voar pela imaginação na direção do infinito...

Ao mesmo tempo, aquele que se encontrava nas sombras da ignorância, sem haver descoberto o sentido existencial, após haver fruído as harmonias do Espiritismo, exultante, não consegue sopitar o júbilo infindo e a felicidade do bem-estar e da paz que ora o visitam.

Desencarcerando os desencarnados em aflição, que se arrojavam à loucura, por não entenderem o fenômeno da morte e da vida, faculta-lhes a visão perfeita das possibilidades que se lhes encontram ao alcance para manter-se em equilíbrio.

As suas avenidas culturais, alargadas pelos tratores do conhecimento e do sentimento, ensejam as caminhadas exitosas aos viandantes que antes se estremunhavam nos dédalos sombrios dos conflitos íntimos e do martírio dos sofrimentos que se entregavam nos corredores estreitos da aflição...

As lágrimas enxugadas e as dores lenidas nas mulheres e nos homens aflitos modificam totalmente o contexto social que se apresenta calmo, ensejando a construção de melhores condutas para o futuro da humanidade.

Nunca podem ser contabilizados os benefícios que propicia e a luz da caridade que esparze, fulgurando nos corações é como um permanente Sol mantendo a vida em todas as suas expressões.

Uma palavra espírita é valioso tesouro para a solução de muitos sucessos desafiadores e de caráter agressivo, infeliz.

Um pensamento espírita bem direcionado é corrente vigorosa que vitaliza, erguendo os combalidos que não suportaram o fragor das lutas.

Uma atitude espírita de socorro transforma-se em lição viva que traduz a qualidade dos seus ensinamentos vigorosos.

Que tem o materialismo, no entanto, para oferecer-lhes, além do desencanto, da fatalidade ignóbil de haverem sido esses desditosos eleitos para a desgraça, conforme apregoa?

Apresentando o suicídio ou o mergulho no prazer exaustivo, como saída da agonia, são as torpes soluções de que dispõe para as vidas ressequidas e atormentadas, tornando-se verdugo cruel do pensamento e do sentimento humano.

O Espiritismo não é uma doutrina passadista ou conformista, porquanto estimula a busca dos valiosos recursos da ciência nos seus múltiplos aspectos para solucionar os enigmas existenciais e ajudar a vencer os desafios normais, enquanto oferece conforto moral, resistência e coragem para prosseguir-se na luta sem jamais desistir, sempre jovial e confiante nos resultados finais.

Não mantém a ingenuidade nem a ignorância, jamais estimulando à postergação do que se deve fazer quando se apresenta difícil no momento, antes oferece as ferramentas para a execução do trabalho que está destinado a cada indivíduo, iluminando-lhe a mente com a inspiração do bem e renovando-lhe os sentimentos com o prazer de encontrar-se vivo no corpo, portanto, com infinitas possibilidades de superar os impedimentos que surgem pelo caminho da evolução.

A sua lógica decorrente da filosofia atende a todas as necessidades e interrogações do pensamento, não deixando de elucidar os dramas existenciais, a origem do ser, do sofrimento e o seu destino.

O ser humano tem buscado, através da história, uma religião que console sem iludir, iluminando-lhe a existência e oferecendo-lhe robustez de ânimo para o enfrentamento das vicissitudes que todos experimentam durante a trajetória material.

Por muito tempo ludibriado pelas doutrinas ortodoxas que escravizam as mentes e atemorizam os corações, terminou por tombar na negação do Espírito e da vida imortal, cansando-se de cerimônias e de extravagantes conceitos dogmáticos.

Apoiando-se na ciência e na sua extraordinária contribuição, sente, não poucas vezes, o vazio interior que o inquieta, buscando soluções químicas para os conflitos que podem ser resolvidos pela oração, pela meditação, pela ação do bem, pelo auto-encontro...

Por fim, chegou-lhe o Espiritismo e abriu-lhe os braços generosos com as suas informações de sabedoria, propondo-se a albergar a imensa mole humana no seu seio, sem qualquer tipo de dependência psicológica fora da razão ou promessa salvacionista sem o concurso pessoal de cada qual.

O Espiritismo é a ciência religiosa dos tempos modernos e das criaturas que anelam por uma religião científica, a fim de que, abraçadas, essas duas alavancas do progresso ofereçam a filosofia especial para a conquista da felicidade plena pela qual todos anelam, e a conseguirão.


(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 18 de junho de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Espiri-tista

sábado, 11 de outubro de 2008

Artigos - Espiri-tista

A Sábia indagação do Apóstolo!

Disse-lhes: - Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?. - (ATOS: 19:2).


Ainda hoje essa pergunta continua a ecoar em todas as direções, e em todas as correntes do cristianismo na face da Terra.

O homem, habituado às conveniências dos costumes a que se adaptou e conserva em seu mundo íntimo há milênios, crê e descrê com a maior facilidade, isto é, acredita agora para duvidar daqui há pouco.

Isso por que, tenta vivenciar na aparência os ensinamentos do Evangelho de Jesus, simplesmente para se tornar agradável em suas relações em sociedade, mas, como não possui alicerçado em seu interior esse conteúdo, e não tendo desenvolvido em si os valores encontrados unicamente na verdadeira fé, não consegue lograr êxito, e vive a se contradizer em palavras e atos.

Quase sempre, sua crença está na dependência de alcançar o alívio para a sua dificuldade, no campo da saúde física ou na obtenção de vantagens materiais, assim é, que quando enfermo após receber o socorro da caridade na resolução do problema que o aflige no momento, se declara doravante, seguidor da Boa Nova, guiando-se simplesmente pelas impressões do alívio físico que sente.

Mas, logo depois, todavia, na presença de novas dificuldades e desafios que surgirem em seu caminho, ressurgirá tão insatisfeito e tão desesperado quanto outrora, esquecido dos benefícios que alcançou antes e da fé que se dizia possuidor. Nas trilhas dos seguidores do Espiritismo não são diferentes tais situações, ao contrário, são também muito freqüentes.

Grande é o número dos companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem recebido alguma mensagem dando notícias da sobrevivência de algum parente desencarnado, ou ainda por terem se livrado de alguma enfermidade ou porque obtiveram solução satisfatória para certos problemas da luta material; contudo, passado esse momento, amanhã diante dos novos problemas que por certo surgirão na vida de todos nós, estarão novamente duvidando dos amigos espirituais, dos médiuns respeitáveis e até mesmo da doutrina espírita.

Por essa razão, a interrogação do Apóstolo Paulo de Tarso, continua perfeitamente atualizada, ainda precisamos meditar bastante para saber respondê-la com certeza, que espécie de cristão estamos sendo e como estamos crendo na orientação de Jesus?
Estamos fazendo bom uso de tudo o que já sabemos de seus ensinos, em proveito de nossa melhoria e do nosso próximo, como criaturas humanas e irmãs que somos, criadas para a glória e a perfeição? Ou ainda nos mantemos aprisionados e escravizados pela ignorância do homem velho que sempre nos dominou?

Enquanto não nos decidirmos por abrigar no espírito as bênçãos das virtudes que dormitam em nosso Ser profundo, à espera de nossa atitude e boa vontade, no trabalho para desenvolvê-las, na construção da reforma íntima que precisamos urgentemente empreender, para progredir e crescer, moral e espiritualmente, nos renovando em Cristo, a nossa fé não passará de frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.

E só há uma maneira correta de proceder em busca dessa transformação, que só se dará pelo desenvolvimento da fé raciocinada, através do estudo sério e aprofundado da doutrina espírita, como nos convoca o Espírito de Verdade no E.S.E. Cap. 6 item 5, “Espíritas! amai-vos, este o este o primeiro ensinamento, instruí-vos este o segundo”. O Espírito de Verdade (Paris, 1860). ¹

Bibliografia:

1) Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, item 5.
Espiiri-tista

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Artigos - Espiri-tista

Oração sem ação: moeda de apenas uma face.

Wellington Balbo – Bauru – SP.

O jovem pregador do Evangelho rumava para cidade próxima a sua, estava feliz pela oportunidade de servir a causa do Cristo, era com entusiasmo que levava a mensagem da Boa Nova, em palestra de divulgação da doutrina espírita.

No caminho que separava as duas localidades um imprevisto lhe apanhou de surpresa, grave dor nos rins indicava que a noite seria longa e provavelmente visitaria hospital. De quando em quando cálculos renais incomodavam-lhe, convocando sua presença a pronto socorro para receber os benefícios da ciência pelas abençoadas mãos da medicina.

À medida que se aproximava da cidade onde seria realizado o evento, a dor tornava-se mais e mais aguda. Teria mesmo que parar em hospital da cidade e desmarcar a palestra. Chateado com o rumo que tomava a situação, lembrou-se da prece e seus benefícios. Rogaria o auxílio da Espiritualidade, na esperança de poder participar do evento.

Orou fervorosamente, deixou que falasse seu coração em sentida prece dirigida aos benfeitores espirituais. Enquanto conversava com os Céus sentia uma onda de calor invadir-lhe o íntimo do Ser a sinalizar que suas rogativas seriam atendidas.

A hora da palestra se aproximava e gradativamente a dor do jovem pregador diminuía, aumentando sua confiança. Chegou ao local do evento sem qualquer resquício do constrangimento orgânico. Realizou a palestra tranqüilamente, cumprindo seu papel. Ao término do evento, após os costumeiros abraços, sentiu novamente as agulhadas impiedosas provocadas pelos cálculos renais, no entanto, agora mais tranqüilo, poderia curtir sua dor no hospital mais próximo sem a preocupação em ter que desmarcar a palestra de divulgação da Boa Nova.

A história acima mostra claramente o benefício da Espiritualidade em favor do jovem pregador. O leitor poderá estranhar a afirmação, porquanto o benefício foi apenas parcial, permitindo-lhe tão somente a realização da palestra. Após o término do evento a dor retornou. Que benefício é este?

Ora, a oportunidade de servir uma causa nobre e poder, mesmo que por alguns minutos livrar-se do incômodo e mal estar, já é um grande benefício prestado pela Espiritualidade. Não podemos ignorar a questão do merecimento. Provavelmente o protagonista do fato em questão não era portador de méritos que lhe livrassem por completo da dor física. Há situações que devemos passar para nosso próprio amadurecimento espiritual, e talvez fosse necessário que ele passasse por esse constrangimento orgânico, para poder dar mais valor à existência e importância à saúde.

Em nossas orações, fatalmente, um pedido que não falta é o de saúde. Costuma-se dizer que: com saúde podemos tudo, corremos atrás do prejuízo e damos a volta por cima. Pede-se saúde a Deus, contudo poucos são aqueles que se preocupam em cuidar da saúde verdadeiramente. Filhos mimados costumam culpar os pais pelos seus desatinos, mesmo depois de serem socorridos inúmeras vezes por eles. E é assim que muitos de nós agimos, como se nosso bem estar competisse tão somente ao Todo Poderoso. Devemos deixar de ser mimados. É um lamentável e prejudicial engano considerar que a Espiritualidade cuidará de nós como se fôssemos eternas crianças. É tempo de amadurecer, tomar a vida nas próprias mãos. O que não quer dizer que não podemos pedir auxílio ao Alto. Sim, podemos e devemos contar com o apoio da Espiritualidade, mas imprescindível é que também nos ajudemos.

O interessante deste fato é mostrar que a Espiritualidade auxilia, contudo, a tarefa principal fica sob nossa responsabilidade. Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Cap XVII – “Pedi e Obtereis” - , Kardec traz notável exemplo que transcrevemos abaixo:

“Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: "Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste." Se lhe falta a fé, exclamará: "Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!"

Notável exemplo que demonstra a importância de nossas atitudes!

Há muitas pessoas que sofrem porque desconsideram princípios básicos para uma existência saudável. Consideram que a Espiritualidade resolverá tudo, como num passe de mágica. Vão ao centro espírita e tomam passe, recebem os presentes da Espiritualidade, experimentam uma certa melhora e... abusam, incorrendo nos equívocos que as fizeram ter a saúde debilitada.
A oração é um benefício que só atingirá o objetivo da melhoria da qualidade de vida se for aliada com a prática. A oração sem iniciativa é moeda de apenas uma face e fica assim com a eficácia comprometida. Para que a oração surta efeito se faz mister introduzirmos a outra face da moeda, tomando as rédeas da própria vida e agindo em benefício próprio, orando, mas também realizando em prol de si mesmo.

Pensemos nisso.

Referência bibliográfica:
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. São Paulo, Ed. FEESP.


Wellington BalboPlasvipel Embalagens - 14 3203 2044


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