“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Diretrizes de Segurança - Continuação

Prezados amigos, estamos dando continuidade aos nossos estudos da mediunidade, para que melhor nos preparemos para as tarefas espirituais sob nossa responsabilidade em nossas instituições espíritas.
50- A partir de que idade o jovem espírita pode participar de trabalhos mediúnicos?

Divaldo - Desde quando esteja disposto a assumir responsabilidades. As jovens médiuns que colaboraram com Kardec oscilavam entre 12 e 15 anos de idade, mas há muita gente de 40 anos que não sabe manter perseverança nem responsabilidade. O problema não é de idade cronológica e sim de maturidade espiritual.

51- Não basta que o Jovem espírita tenha conhecimento teórico da Doutrina?

Divaldo - Tudo aquilo que fica reduzido a palavras carece de fundamentos de atos. Se ele tem conhecimento teórico da Doutrina, necessita pôr à prova esses conhecimentos através da boa prática do Espiritismo.

52- Que pensar dos médiuns psicofônicos que recebem espíritos durante a sessão, um atrás do outro? Será indício de grande mediunidade?

Raul - A mediunidade amadurecida não é identificada pelo número de desencarnados que se comuniquem por um único médium, numa mesma sessão, mas será identificada pelo teor das comunicações pela qualidade do fenômeno, que demonstrará a maior ou menor afinação do médium com as responsabilidades da tarefa.

Cada médium, quando devidamente esclarecido e maduro para o desempenho dos seus compromissos, saberá que o número avultado de comunicações por sessão poderá indicar descontrole do instrumento encarnado e não a sua pujança mediúnica. Há médiuns que prosseguem dando passividade a entidades durante a prece de encerramento, sem qualquer disciplina, quando não justificam que tais entidades estavam programadas, como se os Emissários do Além, responsáveis por lides tão ‘graves, tivessem menor bom senso do que nós, os encarnados.

Um número de até duas comunicações, e, em caso de grande necessidade e carência de outros médiuns, até três, parece bastante coerente.
Todos os médiuns, assim, terão chance de atender aos irmãos desencarnados, sem desnecessários desgastes.

53- Quais as causas do sono de que muitos companheiros se queixam quando participam de uma reunião mediúnica? Como evitá-lo?

Raul - As causas podem ser várias. Desde o cansaço físico, quando o indivíduo que vem de atividades muito intensas e que, ao sentar-se, ao relaxar-se, naturalmente é tomado pelo torpor da sonolência. Também, pode ser causado pela indiferença, pelo desligamento, quando alguém está num lugar, fisicamente, entretanto, pensando em outro, desejando não estar onde se acha. Compelido por uma circunstância qualquer, a pessoa se desloca mentalmente.
O sono pode, ainda, ser provocado por entidades espirituais que nos espreitam e que não têm nenhum interesse em nosso aprendizado para o nosso equilíbrio e crescimento.
Muitas vezes, os companheiros questionam. ‘Mas nós estamos no Centro Espírita, estamos num campo protegido e como o sono nos perturba?” Temos que entender que tais entidades hipnotizadoras podem não penetrar o circuito de forças vibratórias da Instituição ficam do lado de fora. Mas, a pessoa que entrou no Centro, na reunião não sintonizou-se com o ambiente, continua Vinculada aos que se conservam fora, e através dessa porta, desse plug aberto, ou dessa tomada, as entidades que ficaram lá de fora lançam seus tentáculos mentais, formando uma ponte. Então, estabelecida a ligação atuam na intimidade dos centros neuroniais desses incautos, que dormem, que se dizem desdobrar: “Eu não estava dormindo... apenas desdobrei, eu ouvi tudo... “Eles viram e ouviram tudo o que não fazia parte da reunião. Foram fazer a viagem com as entidades que os narcotizaram.
Deparamos aí com distúrbios graves, Porque quando termina a reunião o indivíduo está fagueiro, ótimo e sem sono e vai assistir à televisão até altas horas, depois de se haver submetido aos fluidos enfermiços. Por isso recomendamos àqueles que estão cansados fisicamente, que façam um ligeiro repouso antes da reunião ainda que seja por poucos minutos, para que o organismo possa beneficiar-se do encontro, para que fiquem mais atentos durante o trabalho doutrinário, levantar-se, borrifar o rosto com água fria, colocar-se em uma posição discreta, sempre que possível ao fundo do salão, em pé, sem encostar-se, a fim de lutar contra o sono.

Apelar para a prece, porque sempre que estamos ‘desejosos de participar do trabalho do bem, contamos com a eficiente colaboração dos Espíritos Bondosos. Faze a tua parte que o céu te ajudará.Temos, então, o sono como esse terrível adversário de nossa participação, de nosso aprendizado, de nosso crescimento espiritual. Não permitamos que ele se apodere de nós. Lutemos o quanto conseguirmos, e deveremos conseguir sempre, para combatê-lo, para termos bons frutos no bom aprendizado.
Livro: Diretrizes de Segurança
Divaldo P. Franco/ José Raul Teixeira.
Espiri-tista